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Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2006

La Féria VS RTP

Filipe La Féria moveu uma acção judicial contra a RTP, e segundo o encenador venceu-a. A estação pública defende-se alegando que não recebeu qualquer decisão dos tribunais. Mas o que é certo é que o nome do programa, Música no Coração , deixou de constar da programação do canal estatal. La Féria interpôs uma providência cautelar onde se queixava da autoria do programa. É um programa com base num projecto com o mesmo nome e a mesma estrutura, que La Féria havia apresentado há cerca de oito meses a Nuno Santos, director de programas da RTP, e sobre o qual estavam a decorrer negociações. Segungo fonte da produção do Teatro Politeama, "Só dias antes de anunciar publicamente o programa é que a RTP telefonou a dizer que não estava interessada no projecto". A RTP defendeu-se dizendo que acarretaria a decisão mas que lamentava por não lhe ter sido dada oportunidade para se defender. E, contrariando todas as expectativas, ontem houve mesmo programa. O nome foi transformado, e Isabel A

Hezbollah ou Israel: qual prefiro?

Na passada Segunda-feira, a manchete da capa do Público era: Mísseis do Hezbollah matam civis na cidade mais tolerante de Israel . É um verdadeiro insulto aos leitores informados e inteligentes. Já para não falar na prática jornalística que deixa muito a desejar. Fala-se nos mortos provocados pelo Hezbollah como se Israel também já não tivesse assassinado uns quantos (neste dia havia registo de 24 mortos israelitas e 200 libaneses.. números suficientemente díspares para não provocarem um título destes, não?). E depois a expressão, "mais tolerante", também é incomodativa. Desde quando Haifa é mais tolerante que outras cidades do Médio Oriente? Porque é considerada a mais tolerante? Mas o mais grave neste título é a ideia que ele transmite que se revela contrária aos títulos de jornais sérios europeus e até mesmo de jornalistas americanos responsáveis pelo seu trabalho. Estes dão o devido relevo à morte de civis no Líbano devido aos bombardeamentos israelitas, e à destruição

Regulamento do bem vestir

Alberto João Jardim manifestou ontem todo o seu apoio ao seu homólogo no Parlamento Regional, Miguel Mendonça, que decidiu impôr regras de indumentária aos jornalistas, sobretudo aos repórteres de imagem, que entram no hemiciclo. O Presidente do Governo Regional da Madeira e o líder do PSD Madeira concorda que os infractores sejam expulsos, caso continuem a aparecer no parlamento envergando t-shirts, sapatilhas e gangas. Perante este panorama, a Presidência da Assembleia Legislativa da Madeira prepara-se para enviar para as redacções, por escrito, o novo regulamento oficial da "arte de bem vestir", a aplicar aos jornalistas, mas não aos deputados. "Há quem, por analfabetismo à mistura com exibicionismo, julgue que a «revolução» não está nas mentalidades, na cultura e nas mudanças correctas, mas sim num desleixo que pretende fingir querer igualizar, porém, erradamente, por baixo, pelo rafeiro (...) existem os que, de facto, levam o seu inestético desleixo pessoal ao ponto

Para mim os animais importam

Esta é a Clarinha! Veio ter comigo à porta da Faculdade de Letras no dia do meu último exame, há um ano atrás. Estava tão magrinha que não tive coragem de a deixar na rua... acho que não ia dormir nesse dia se não a ajudasse. Arranjei um carro de uma amiga para a trazer para minha casa e "adoptei-a" durante três semanas. Dei-lhe banho, desparasitei-a (não imaginam a quantidade de carraças que ela tinha... e o tamanho delas!), dei-lhe comida e carinho, brinquei com ela (era uma cadela cheia de energia.. tenho videos dela fabulosos), e preocupei-me com o futuro dela. Inicialmente o meu pai tinha-me dado o prazo máximo de 15 dias, mas quando até o Pataco gostava dela, e o meu pai lhe fazia festas às escondidas (olhava para todo o lado a conferir se ninguém estava a ver e lá lhe dava uma festa e brincava com ela... mas pouco tempo porque poderia aparecer alguém... eheh)... um dia a mais ou a menos não ia fazer diferença. Os pais de um amigo decidiram ficar com ela no ínicio da te

Prémio Gazeta 2005

Os Prémios Gazeta 2005 tiveram várias particularidades: O Grande Prémio foi atribuido a duas jornalistas (geralmente é atribuido a apenas um), e o Prémio Revelação foi atribuído pela primeira vez a uma jornalista freelancer (de 28 anos!!). A jornalista do Público, Alexandra Lucas Coelho e a directora-adjunta do Expresso, Cândida Pinto venceram o Grande Prémio Gazeta atribuído pelo Clube de Jornalistas. O Prémio Revelação foi para Inês Almeida , freelancer, por trabalhos publicados no suplemento DNA do Diário de Notícias. O Prémio de Mérito foi atribuido a Edite Soeiro da Visão, a jornalista com mais anos de profissão ainda em actividade. O Prémio Imprensa Regional foi para o semanário algarvio Barlavento. Estas quatro jornalistas estiveram ontem no Clube dos Jornalistas (programa da 2), mas esqueci-me e cheguei a casa apenas a tempo de ver meia hora de programa. Ainda consegui ouvir algumas histórias, mas a que mais me surpreendeu, talvez pela eloquência, foi Alexandra Lucas Coelho

Stop à cura

George W. Bush estreia poder de veto e trava lei sobre células estaminais O presidente norte-americano, George W. Bush, usou ontem pela primeira vez o seu poder de veto, travando uma lei que pretendia abrandar os limites ao financiamento federal na investigação sobre células estaminais embrionárias. Esta área cientifíca é considerada muito promissora no desenvolvimento de curas para várias doenças como Alzheimer, diabetes ou cancro. "Esta lei permitiria pôr fim a vidas humanas inocentes, na esperança de encontrar vantagens médicas para outros. Ela vai além de uma fronteira moral que a nossa sociedade deve respeitar", justificou Bush. Esta decisão ideológica terminou com os acesos debates políticos dos últimos dias. A lei tinha sido anteriormente aprovada nas duas câmaras do Congresso, e obteve maiorias fortes, inclusivamente por parte do Partido Republicano. No Senado a maioria favorável à lei quase atingiu os dois terços que teriam comprometido o veto de Bush. A favor, vo

Jornalistas na Guerra

Muito se tem falado das pessoas que saem (ou fogem) do Líbano, mas pouco se fala dos que vão para lá trabalhar. Porque alguém tem de estar no terreno, para contar aos ausentes, o que se passa. Profissionais, uns mais que outros, mas todos louvados pela coragem e sangue-frio que é necessário num cenário de guerra. Julgo que é o limite da carreira de qualquer jornalista, fotógrafo, cameramen.. não há nada mais dificil! Se se conseguir transpor este obstáculo, é possível fazer tudo! Em Setembro de 2000, na Convenção da RTNDA, Christiane Amanpour fez uma brilhante e emotiva defesa do jornalismo. Desse discurso retiro estes parágrafos, para que alguém os entenda, se souber entendê-los: «Disse uma vez a um entrevistador que nunca casaria. E que nunca teria filhos. Quando se tem um filho, disse, temos, pelo menos, a responsabilidade de ficarmos vivos. Isso foi há sete anos. Entretanto, estive casada dois anos e tenho um filho com cinco meses. Mas uma coisa estranha aconteceu, uma coisa que eu

Ouvidor (huh?) das criancinhas

Ouvidor das crianças em risco Na primeira jornada do Roteiro para a Inclusão, quando no final de Maio se deslocou às regiões deprimidas do Interior alentejano e algarvio, Cavaco Silva afirmou-se um “ouvidor”. O que o Presidente da República vai ouvir hoje e amanhã são relatos de sofrimento e abandono a que são votados os mais fracos: as crianças e as mulheres. Mas, tal como antes, Cavaco Silva pretende, ao longo deste roteiro dedicado às crianças em risco e à violência doméstica, dar visibilidade às instituições que fazem bom trabalho no apoio às vítimas e apelar à mobilização da sociedade civil.“Preocupam-me os casos de crianças vítimas de negligência e de maus tratos físicos e psicológicos, que regularmente são objecto de notícia dos órgãos de Comunicação Social”, afirmou o Presidente da República no seu discurso do 25 de Abril. Tinha em mente crianças como Fátima Letícia, sujeita a abusos sexuais com apenas um mês e meio de vida, ou Vanessa, de cinco anos, que morreu na sequência

Uma noite aventurosa

Não sei como foi esta última noite para vocês, mas para mim foi um autêntico pesadelo! Calor, calor, calor... uma bébe ao lado a chorar (sim, a Maria veio cá passar o fim de semana e acordava de 5 em 5 segundos a chorar toda suada)... e mais calor, calor, calor, uma ventoinha ao longe. O lençol parecia um forno, o colchão era uma brasa... então, lá para as 2h decidi que ia dormir para junto da janela! Ainda pensei em ir lá para, para a varanda... e só desisti da ideia quando me lembrei que por aqui há muitas, muitas melgas (e das verdadeiras.. daquelas que nos sugam o sangue!).. e lá fiquei até as 5h da manhã junto à janela, no chão! Entretanto acordei com frio (estranho não?) e voltei para a cama. O colchão aqueceu-me! E aqui estou eu, ao computador, cheia de calor... quando é que isto pára?

miragem?

Porque é que tornam tudo mais complicado?!

Nos jornais de desporto hoje

Não é por ser benfiquista, mas isto não se admite: «"Como qualifico o desempenho da Selecção? Acho que mereceu ficar no quarto lugar. No meio de trinta e duas selecções, sinceramente, não mereciam mais, mas acho que foi muito bom", disse o presidente do FC Porto, à margem de uma recepção na Assembleia da República (AR), em Lisboa, por cerca de 60 deputados adeptos do FC Porto. » E mais: Materazzi reconheceu ter insultado Zidane Materazzi, defesa internacional italiano, reconheceu ter insultado Zidane na final do campeonato do Mundo, situação que resultou numa agressão do capitão francês à cabeçada e, posteriormente, na sua expulsão. O italiano, companheiro de Figo no Inter, referiu que Zidane "foi super arrogante", numa fase do jogo em que agarrou a camisola do francês e que este o terá olhado de cima para baixo dizendo: "Se realmente queres a minha camisola, dou-te uma depois!" Materazzi terá então respondido com um insulto. "Insultei-o é verdade!&qu

Há meias verdades piores que a censura

Na passada semana uma parte substancial da comunicação social divulgou, com o habitual espalhafato , que eu tinha determinado que só proporia apoios financeiros da Câmara do Porto se, quem os recebesse, se comprometesse a não criticar a gestão do Executivo por mim liderado. Esta falsidade, noticiada com o necessário destaque , era obviamente um pressuposto decisivo para se conseguir induzir nas pessoas o pensamento desejado: "O homem, eleito pela direita, não é democrata e quer a censura." E, como sempre, assim foi! Intelectual e politicamente parqueados em torno do mediaticamente correcto, articulistas, jornalistas, habituais clientes de subsídios públicos, gente-que-gosta-de-botar-faladura-para-os-jornais-mesmo-sem-conhecer-o-assunto, prosadores do regime, todos de esferográfica em punho e num exercício intelectual de elevadíssima originalidade, condenaram, sem vacilar, quem tomou uma medida tão ignóbil e primária. O acusado procurou explicar que não era assim. Falou mais d

O meu obrigado

No meio de um almoço barulhento olhei para a televisão e vi um avião a chegar ao Aeroporto da Portela, recebido por um jacto enorme de espuma vermelha e verde (que mais parecia amarela). Sairam os jogadores, com Scolari e Eusébio , o símbolo da grande glória portuguesa do Mundial de 1966 , que infelizmente não vivi. Os arrepios sucedem-se, os sorrisos solitários são contínuos enquanto o barulho e a alienação reinavam à minha volta. Apercebo-me que muitos nunca irão sentir o que eu, e muitos portugueses sentimos nestes últimos dois anos. Vice-campeões europeus e o 4º lugar no Mundial de 2006. Esta selecção fez história e quem os acompanhou e apoiou também faz parte dessa mesma história! São sensações indescritíveis, mas onde transparece o imenso orgulho , agradecimento e admiração que sinto por estes atletas que tanto se esforçaram por defender a nossa camisola. Pensar que o Mundo é enorme, tem imensas selecções com muitos bons jogadores... mas nessa imensidão sobressaimos nós, c

:)

Próxima paragem: redacção do Jornal de Notícias no Porto!

Público prepara remodelação: com dispensas pelo caminho

A reestruturação editorial e gráfica do jornal será acompanhada pela dispensa de dezenas de jornalistas e novas contratações. É a «reinvenção» do diário, sublinha a direcção do título. «A NOSSA ambição é fazer um jornal que seja tão diferente, tão inovador e que rompa tanto com a tradição da imprensa portuguesa como fizemos quando o Público nasceu, há 16 anos». Foi desta forma que o director do «Público», José Manuel Fernandes, explicou hoje ao EXPRESSO a revolução que o título está a preparar para chegar de cara lavada às bancas em Janeiro do próximo ano. Depois da anunciada modernização gráfica do diário, que tem vindo a ser trabalhada por Mark Porter, o designer responsável pela remodelação do britânico «The Guardian», a direcção do jornal começou esta semana a debater com os jornalistas a reestruturação editorial que o título deverá sofrer. Questionado sobre as alterações que serão introduzidas no diário, Fernandes preferiu escudar-se num «ainda estão em discussão», mas o EXPRESSO

True Love? (em inglês soa melhor...)

Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo. O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria. Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amo

Um, dois tres respirar... ufff!

Não, não vou falar de praia, férias... mas é a imagem perfeita para me acalmar! Estou ansiosissima...! Porque quanto maior a subida, maior é a queda... e queria sonhar mais um pouco!... mas.. Estava um comentador português desportivo na SIC à hora de almoço... que basicamente disse que Portugal ia ser derrotado. " A França é a melhor equipa do Mundial"! Se calhar era para nos mentalizar... mas só queria sonhar mais um pouquinho.. deixam-me?... São só mais duas horas!... Uma vista de olhos pelos media: Diário Digital Jornal de Notícias RTP SIC Visão BBC The Guardian The New York Times Entretanto vou respirar fundo, contar os minutos, preparar o ambiente para ver o jogo (tudo o que se possa partir convem tirar do espaço...) e beber um chazinho de tília! Seja qual for o resultado, não quero morrer hoje... Ah! e sem esquecer de me agarrar bem aos amuletos... uiii vamos lá! Força Portugal!!!

O país dos ceguinhos e amnésicos?

É preciso ter vergonha na cara... ou não ... Que boa época para voltar ... quando andamos todos mais preocupados com os resultados da nossa selecção!

E agora?

Hoje entrei mesmo de férias... defendi os trabalhos de Filosofia Política, e no final quando ele me disse que estava indeciso entre o 14 e o 15 nem acreditei... pensei que ia ter um 12 por misericórdia! As aulas eram uma seca monumental... tudo era desculpa para não prestar atenção: olhar pela janela, comer rebuçados, ir à casa-de-banho, mexer no telemóvel, ler a Visão, contar histórias ao colega do lado, sorrir e mandar mensagens para o outro canto da sala, sonhar com rosas e chocolates... enfim... não entendia nada do que ele dizia! Odeio ter de levar com as filosofias de pessoas loucas... coisas que não tem aplicação prática no mundo e na nossa sociedade! É uma completa perda de tempo... Acabou por me dar 15, o que é óptimo! Sem esquecer o bonito 16 a Seminário... e tive pena de não ter mais tempo para conseguir tirar uma nota ainda melhor... porque tenho a certeza que conseguia! Mas os elogios recebidos já souberam muito bem... e parece que no final o ano correu muito bem! Não ente

Portugal... nas meias finais.. do Mundial...

Ricardo , o guarda-redes da selecção portuguesa , entrou para a história dos Campeonatos do Mundo ao defender três marcas de grande penalidade , num único jogo. Algo também inédito para a selecção portuguesa porque lhe permitiu a passagem às meias-finais , feito não conseguido desde à cerca de 40 anos. Os nervos foram muitos... o sofrimento aumentava à medida que o tempo ia passando. O desenrolar do jogo nas marcas de grande penalidade angustiaram-me e fizeram-me levantar da cadeira. Já não aguentava mais! Estar sentada e sossegada era um pesadelo perante tanta agitação que teimava em fervilhar dentro de mim. A 1ª defesa de Ricardo fez-me acreditar ... acreditar como acreditei há 2 anos atrás, quando vi o Eusébio a gritar com um olhar confiante!... e ele também acreditou ... defendeu de uma forma majestosa. As falhas de Hugo Viana e Petit irritaram-me mas perdoei-os quando Ricardo voltou a defender... Os saltos, os abraços, os sorrisos, os berros, as buzinadelas, o baloiçar

Onde pára a liberdade?

Ainda não são 10 horas, mas de certo que não é a hora que me fez ficar atónita ao ler uma notícia. Vejam pelos vossos próprios olhos... pode ser que seja apenas um sonho... ou melhor, um pesadelo! Rui Rio «A autarquia, que havia prometido um subsídio de 11 mil euros para as comemorações de 2006, cancelou o apoio depois de ser alvo de críticas por parte dos promotores da iniciativa (...) "é difícil aceitar uma cláusula que imponha o silêncio". "Nós preservamos a crítica. Aliás, a crítica é benéfica para a comunidade desde que seja fundamentada"» «O teor da cláusula, definida por alguns como uma espécie de "lei da rolha", levou já a CDU do Porto a pedir a avaliação da sua constitucionalidade. "É inadmissível do ponto de vista ético e moral", refere Rui Sá. Também Renato Sampaio, líder do PS/Porto, considera "antidemocrática" a medida (apesar do seu partido se ter abstido na câmara), e lembra que a "liberdade de expressão é o primado