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Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2010

Faith no More - Memorável

Começou o concerto de uma forma irreverente, a tocar um instrumento, e vestido como se estivesse preparado para entrar numa igreja. Na primeira música surgiu o “monstro de placo” que Mike Platton encarna: segurou o microfone com os dentes, gritou, berrou, atirou guitarras. Só me perguntava: o que pode vir a seguir?? Isto não foi um concerto, foi um espectáculo memorável!!! E o crowd surfing? Como é que um homem daquela idade faz aquilo? E quase fica sem um sapato, e chama besta ou bestiais, num português abrasileirado, ao publico e sorri! E chama nomes ao Ronaldo, com milhares de portugueses a aplaudir. Isto é que é um senhor sem papas na língua. Um homem do rock, do punk, do palco. Mas quem se ia lembrar de cantar uma música da banda, escrita originalmente em inglês, em português? È inacreditável! Nunca acabem, Faith no More, por favor. Continuem a viciar-nos em vocês, e nas vossas músicas, estilo eclético, de show e amor ao público e à música, de camisas suadas e muita energia ainda

Alice in Chains - Rooster

Estou sem palavras. Parece que alguém ressuscitou nesta banda. Layne Stanley. Fenomenal este concerto. Arrepiei-me e nesta última música, tamanhas eram as semelhanças que fiquei um pouco comovida. Parece que este ilustre desconhecido de nome Will DuVall não deixou que os Alice in Chains desaparecessem, ressuscitou a banda pela sua voz incomparavelmente semelhante à do Layne, pela sua postura em palco, e amor ao rock e ao grunge, e a esta banda velha mas renascida. Jerry Cantrell já soma uns anos mas isso não se nota em palco. Sempre a cantar, a tocar, enfim, a ser um dos Alice in Chains com a postura que deve. Acho que só faltou dedicar uma música ao vocalista falecido, mas para mim todo o concerto foi dedicado a ele! Muitas saudades! Quinta-feira não pude ir, mas eles prometeram voltar em breve! Conto com isso, e esperar...

Portugal reconhece mais um grande homem: Miguel Carvalho

Sinceramente não me lembro qual foi a primeira reportagem que li assinada por ele, mas chamou-me a atenção. Li o artigo uma, duas, três e quatro vezes e sempre que chegava ao fim apetecia-me chegar ao início para recomeçar. O meu pai, depois de perceber que eu não estava louca e queria mesmo seguir o meu sonho dos 7 anos, tornou-se assinante da minha revista de eleição. A revista onde ele escrevia. Às Quintas-feiras quando a revista chegava, em dois minutos ia da primeira à última página à procura de algo assinado por dele. O curso era teórico, queria algo mais prático e foi quando surgiu a oportunidade de trabalhar como jornalista para o rugby. Aprendi uns passos mas ainda me faltava tanto, tanto, sobretudo saber como me devia comportar no terreno. Sim, porque o jornalismo faz-se no terreno e não numa secretária, fechada numa qualquer sala. O trabalho apenas fica completo aí. Ainda só gatinhava lentamente, queria levantar-me calmamente e tentar caminhar com uma bengala. Começar a anda