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Mensagens

A mostrar mensagens de abril, 2010

Posso pagar de outra forma?

Pode parecer que é dedicado a algum namorado ou amor perdido. Mas não é! Ou pelo menos um amor de desejo, mas sim um amor de amizade, de irmão para irmão, de alguém que nos conhece melhor que nós próprios. Quem já teve a sorte de encontrar alguém assim? Julgo que poucos. Poucos tiveram a sorte de sentir uma amizade sincera, em que, mesmo longe sabem que o amigo está ali ao lado, para o que der e vier. Mesmo que seja por uma simples tecnologia como o telemóvel. Sentir uma felicidade imensa porque o outro conseguiu o que queria. Um orgulho naquilo que o outro vive, que conseguiu através do mérito intrínseco a ele próprio. Ainda não é fácil falar, mesmo depois de dois anos passados. Não consigo explicar de uma forma mais racional sobre uma pessoa que me abandonou, que já se esqueceu do que fomos. Não é fácil aceitar que tudo terminou, mesmo 600 dias passados, com as saudades a palpitar a cada dia que passa. Se pudesse pagar o que quer que fosse para ter o que já tive, e que por medo, nem

Mais um rebento

Julgo que já não é segredo para ninguém, e por isso não me contenho mais: vai nascer mais um membro da família Paulino daqui a uns meses. O sexo ainda é incógnito, mas a barriguinha cresce a olhos vistos e bem redondinha. O que me fez pensar (sim, penso sempre muito). Adoro a Sofia, é das coisas mais importantes e o meu sorriso espelha bem o que digo. Não dá ou nunca deu trabalho que me tenha aborrecido (sim, porque é óbvio que as crianças dão trabalho mas é um trabalho dito "agradável") mas fez-me pensar que tinha mais uma responsabilidade, uma criança na família, nas minhas mãos. E, acho que me fez crescer muito! E agora vem outra/o. (E apenas sou tia, imagino o que ia sentir se fosse mãe... mas isso já é outra história). Aqui fico à espera dela, daqui a 6 meses, mais dia menos dia. Tentar ser mais racional e calminha para acolher mais um rebento, e ainda mais responsável. Mas às vezes assusta!

Que Deus nos ajude

Há coisas que sempre me aborreceram até às entranhas. Comecei a dar mais importância ao assunto quando surgiu em Portugal o caso da Casa Pia de Lisboa, onde várias - dezenas ou quem sabe, ao longo dos anos, centenas - crianças eram abusadas por gente de renome e outros mais anónimos. Miúdos sem eira nem beira, sem família, com alguns pesadelos do seu passados e com mais ainda de um presente que não solicitaram a ninguém. Serem violentamente agredidos e violados, sem saberem porquê. Provavelmente muitos sentiam-se lixo por não terem ninguém, e julgavam que por isso, tinham sido escolhidos como vítimas para uma acção tão atroz por parte dos adultos. Quem sabe o que não terá passado pelas cabeças destas crianças! Algum tempo depois diziam que muitos o faziam por dinheiro, para terem umas sapatilhas de marca ou umas calças Levi's. Tretas! Faziam-no porque eram obrigados, porque sabiam que o tinham de fazer por não haver outra hipótese, não tinham quem os protegesse, como eu e muitos ti

Respirar o espírito de Seattle

Dia 23 de Abril, 21 horas, Coliseu do Porto.... Sonic Youth! Só espero reviver o espírito de Seattle, se ainda é possível hoje em dia. Dia 24 trabalho em Lisboa...mas nem que não durma, não posso perder a oportunidade de respirar outros ares... :)