Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2015

Sangue do meu sangue

Dizem que a vida é como um gelado... temos de o aproveitar e saborear rápido ou ele derrete-se num ápice. E esta é uma verdade. Há dias, semanas, momentos que nos fazem parar, estagnar no meio da noite e do dia, e geralmente são estes os momentos que mais magoam e que mais se prolongam nos tempos. Até por via das circunstâncias já pensei muito no meu sangue, esse tal que tem uma disfunção que me irá obrigar a ter cuidados redobrados para o resto da vida. Já o aceitei assim, custou mas já fiz as pazes com ele e seremos eternamente os melhores amigos. Mas talvez esse facto genético não tenha sido obra do acaso. Nos últimos tempos, e já há muitos anos que tenho sentido o mesmo, que noto que quem tem a correr nas veias o mesmo sangue que o meu tem demonstrado que não são, não pensam e não agem como eu. Nada de estranho e este não será caso único. Muito menos irei julgar as pessoas em questão, gosto demasiado delas para o fazer além de não merecerem. Mas, na realidade, isto entristece-m

Come... As You Are

52 pode ser o número fulcral desta história que está dentro de outra história e, de certa forma, é-o. São 52 histórias inseridas em 52 manhãs de 52 pessoas e contadas ao longo de 52 semanas. A ideia é acordar, abrir os olhos e contar a sua história através da lente de Kyle Lamere, um fotógrafo de Chicago. Ao longo do amanhecer de cada uma destas 52 pessoas são lhes feitas perguntas, tiradas fotografias como se de um diário de uma manhã se tratasse. Surgem perante os nossos olhos palavras, frases, vidas diferentes, as imagens mostram-nos outros pormenores não contidos naquilo que é contado. São vidas como as nossas, pessoas com uma manhã díspar, com as caraterísticas intrínsecas à sua forma de viver. É uma leitura de um mundo feita de uma forma simplista mas que significa mais do que possamos imaginar, se conseguirmos ler e observar com os olhos mais observadores aquilo que este projeto transmite na sua essência. Kyle Lamere concebeu o projeto porque considerou que vivemos num