Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2008

E outro...

Gostava dele. Foi meu professor e parecia ser autêntico. A verdade e justiça era o que mais importava, e lutar por isso com garras e muita gana era a máxima. Ou parecia ser! Já há uns tempos que não concordo com algumas atitudes e palavras mas esta ultrapassou tudo. Ao que parece, o s'tor Marinho Pinto deliberou em conselho geral uma regra que lhe garante receber seis ordenados no final do mandato (40 mil míseros euros), em 2011, 'de uma vez só', descrito como um subsídio de 'reintegração' na profissão. Mas ao décimo dia em que exercia o cargo de bastonário da Ordem dos Advogados (OA), a 18 de Janeiro de 2008, decidiu instituir uma remuneração fixa mensal para o cargo pelo qual tinha sido eleito em Novembro de 2007. O valor? Equivalente ao do procurador-geral da República, cerca de 6 mil euros. Duas valentes "ordens" a seu bel-prazer e para seu benefício próprio. Não esperava. Mesmo! O valor será retirado dos cofres da própria Ordem dos Advogados, preenchi

DVD, DVD-R, CD ou VHS?

Nem costumo achar muita piada a este tipo de coisas mas este provocou-me uma gargalhada imediata. E deixou-me tirar algumas conclusões racionais, vá-se lá saber porquê. E só por isso merece estar aqui. É especialmente dirigido às mulheres que não estão integradas nas novas e antigas (nos dias de hoje, o que é novo hoje amanhã já é idoso) tecnologias. E dita assim: - Sabe o que é um homem DVD? - É aquele que se Deita, Vira e Dorme. - E um homem DVD + R? - É aquele que se Deita, Vira, Dorme e Ronca. - E um homem CD? - É aquele que só Come e Dorme. A Moral é simples: não há nada melhor como os velhos VHS - Várias Horas de Sexo. Cheira-me que o Zézé Camarinha concorda totalmente com esta máxima. P.S.: E para ilustrar nada melhor do que um dos homens mais lindos do mundo. E desta vez não me contentei com uma...oh well ;)

Idiota?

Expliquem-me certas notícias como se eu fosse burra, muito burra, mas mesmo muito muito muito burra. Do mais burro que há! Neste e no outro mundo(s)! «João Vale e Azevedo garantiu, esta terça-feira, que não é fugitivo (lol?), mas que não vai voltar a Portugal voluntariamente, mas só obrigado e às custas das autoridades. Sem confiança na Justiça portuguesa, disse estar disposto a fazer o que determinar a Justiça britânica. "As autoridades portuguesas foram avisadas pelos advogados portugueses e ingleses, por escrito, em português e em inglês, onde eu me encontro", sublinha. Em entrevista à SIC, Vale e Azevedo acrescentou que as cartas foram enviadas ao juiz do processo, "com morada completa, código postal e tudo". Na missiva, os advogados do ex-presidente do Benfica recordariam ao tribunal que, de uma sentença de 7,5 anos "foram já cumpridos 6 anos de prisão efectiva" e que "cumpre todos os quesitos para ter direito à liberdade condicional". Con

Violência não é amor ao desporto!

O futebol modifica-nos. Quando não corre como sonhamos ficamos irritados, dizemos umas asneiras valentes, e temos pensamentos mais violentos sobretudo com os jogadores da equipa adversária. Mas raramente, a não ser por motivos de origem auditiva que não nos agradam, partimos para agressões para com os nossos compatriotas. Com aqueles que vestem a mesma camisola, que defendem a mesma cor, e que sentem a mesma paixão. No último jogo de Portugal parece que isso não aconteceu. Três pessoas foram esfaqueadas durante o Portugal-Alemanha, na passada Quinta-feira, por um homem que alegadamente não estava satisfeito com o resultado da partida. E que trazia uma faca como companhia. O facto ocorreu na Avenida dos Aliados no Porto, logo depois do golo de Helder Postiga, a uns curtos minutos antes do final. Na confusão que se seguiu às agressões, uma jovem partiu uma perna ao ser atropelada. Um perímetro de segurança teve de ser feito pelas forças de segurança para impedir que o esfaqueador fosse

Obrigado e até sempre!

Na última Quinta-feira ao acordar, lembrei-me do jogo do final do dia e pensei sobre ele. Senti medo, não de perder mas de ser o último jogo do nosso mister ao serviço da Selecção. Lembrei-me do que todos diziam, "vai ser um jogo fácil a Portugal e somos os favoritos", e acalmei um pouco. Mas algo me martelava na cabeça a dizer que iria ser o último. Jogamos bem, tivemos muitas falhas defensivas, alguns azares, algumas ajudas em termos de decisões do árbitro, e perdemos com garra. Lutamos até ao último minuto. Marcamos um segundo golo que nos acendeu a esperança e nos fez bater o coração com mais força. Lembramo-nos do Eusébio do Mundial e desejamos ardentemente que ali nascesse uma nova "pantera negra". Não deu. Acabou. E nada mais há a fazer. Acabou o tempo do Scolari. Alguém que nos fez cantar o hino a plenos pulmões, saber a letra de cor e salteado, e ter orgulho em ser português. Numa época em que ficamos sem primeiro-ministro porque ele optava, com o rabinho

Belas palavras, história e sonhos

"Tudo o que um homem faz nasce do amor a uma mulher. Se não houvesse uma mulher a quem agradar, a gente nem se levantaria da cama. A Humanidade não teria feito metade das suas grandezas. O princípio de tudo é o amor (...) Há quem morra e até quem mate. O amor gira em torno desse amor absurdo por vocês!" "Nessa época escrevi um conto chamado «Amor engaiolado». O que é que dizia? Um passarinho apaixonou-se por uma fêmea que vivia trancada numa gaiola. Todos os dias, ele voava para o parapeito da sua casa. Era seus olhos, sopro de liberdade. Horas a chilrear-lhe coisas do mundo. Autobiografia? Um pouco de mim. Nessa vida, já encarei fogão e mesa de restaurante. Vendi roupa, fiz de modelo, distribuí panfleto. Saí pela mata de cavalo, tomei banho em cachoeira, fui budista, estudei teatro..." "Escrever é respirar? É um lugar, o único onde posso ser tudo. Até o que não existe. Escrever é brincar de Deus." In Expresso de 13 de Junho de 2008. A história de um ta

Síndrome de uma Sexta-feira em casa

É estranho. Em dois dias, duas conversas semelhantes. O mesmo tema, as mesmas conclusões, os mesmos conselhos. O mesmo ponto de partida e de chegada. O mesmo travão e as mesmas linhas orientadoras da estrada a seguir. Não cansa mas faz sorrir. Pela paciência, por perceber que pelo menos uma das conversas foi planeada antecipadamente. É bom sentir que ainda há quem consiga entender o que nos vai cá dentro pelo nosso olhar, pelas nossas palavras mais azedas, pela semana cheia de mau humor. Nem sempre mas maioritariamente! Não querer ter vida própria parece ser um empecilho para muitos. Às vezes sabe bem mas em excesso, cansa e mói. Os que estão à nossa volta ficam preocupados com a inércia e abanam aquilo que resta de nós, tentando em vão, despertar o que ainda soa no interior. Nem sempre há alguma coisa. A maioria das vezes apenas resiste um vasto espaço, ansioso por ser preenchido mas exigente em deixar entrar o que quer que seja. Muitas vezes sinto ganas de prolongar certos momentos.

Sorrisos

Palmas para tudo o que é puro e verdadeiro, tão raro hoje em dia! P.S.: Nem todos as pessoas com cadeiras de bebés nos carros, são pais ou mães de alguém. Podem, apenas e somente, ser tias ou "mainhas"...!

Continuemos nas nossas preces!

Sei que é sol de pouca dura mas fico feliz mesmo assim. O preço do barril de petróleo está a baixar, podendo desta forma melhorar ligeiramente a economia. Pelo menos estabilizá-la! Ao lermos os jornais, apercebemo-nos de que Portugal não é dos países europeus onde a crise se acentuou com maior gravidade. No aumento do preço dos combustíveis (em termos percentuais, claro!), no aumento do preço dos alimentos (os analistas acreditam que o elevado endividamento das famílias portugueses levou as grandes cadeias de hipermercados a não aumentarem os preços), nas greves (apenas os pescadores, por enquanto...) e na revolta social. Não defendendo o estado social e económico em que Portugal se encontra, é lamentável que pela Europa fora o cenário seja igual (talvez só porque os salários são mais elevados), ou bastante pior. O preocupante é classificarmos os países europeus, todos sem excepção, como modernos e de vanguarda (e mais tretas do género) e haver fome solta pelas ruas, becos, ou escondid

Não fui eu!

Sempre tive uma enorme paixão pelos Nirvana. Com a morte de Kurt Cobain não esmoreceu, antes aumentou porque há quem desapareça demasiado cedo, tornando-se "especial". E por isso há notícias que não nos fazem sorrir, mas lamentar a idiotice que transportam: "A casa da viúva de Kurt Cobain, Courtney Love, foi assaltada, em Hollywood, tendo a cantora anunciado que o ladrão levou as cinzas de Cobain, que estavam guardadas num armário (há quem diga que estavam numa caixa cor-de-rosa...). A viúva fez um apelo público pela devolução das cinzas do marido, revelando que o ladrão terá sido algum amigo da família, já que seria a única possibilidade de saber onde estavam os restos mortais da estrela do grunge. As cinzas do vocalista dos Nirvana estiveram inicialmente, guardadas num templo budista, em Nova Iorque, nos EUA, sendo que parte delas teriam sido deitadas às aguas do rio Wishakah, no estado de Washington. Contudo, Love admitiu ter guardado as restantes cinzas num armário

Primeiro os primeiros

Acho que sou autêntica e transparente. Ou gosto ou não gosto. Sem meios termos. E se reprovo, não o escondo por muito tempo. Posso ser fria e permanecer distante, mas se a voz não engrossar é porque gosto. E quando gosto é porque gosto, mesmo muito! Tenho um amigo que me acusa de ser cada vez mais desconfiada em relação às pessoas, se as catalogo como não sendo autênticas, não lhes dou uma segunda hipótese. É um erro a corrigir. Quantos já não perdi por não respirar fundo e sorrir pela segunda vez. E porque não pela terceira vez? Talvez porque a diferença resida nos Filipe's, Tania's, Rui's, Mafalda's, Miguéis, Joões, Joana's, totalmente diferentes das Ana's, Daniéis, Bruno's, Ricardo's, Patricias, etc. Não sei explicar racionalmente a diferença mas ela existe e é muito nítida. Na minha voz, no meu sorriso, no bater do coração, nas palavras soltas, nas minhas atitudes, nos ouvidos que não se cansam de ouvir a mesma melodia, em tudo. Na preocupação que ex