Expliquem-me certas notícias como se eu fosse burra, muito burra, mas mesmo muito muito muito burra. Do mais burro que há! Neste e no outro mundo(s)!
«João Vale e Azevedo garantiu, esta terça-feira, que não é fugitivo (lol?), mas que não vai voltar a Portugal voluntariamente, mas só obrigado e às custas das autoridades. Sem confiança na Justiça portuguesa, disse estar disposto a fazer o que determinar a Justiça britânica.
"As autoridades portuguesas foram avisadas pelos advogados portugueses e ingleses, por escrito, em português e em inglês, onde eu me encontro", sublinha. Em entrevista à SIC, Vale e Azevedo acrescentou que as cartas foram enviadas ao juiz do processo, "com morada completa, código postal e tudo". Na missiva, os advogados do ex-presidente do Benfica recordariam ao tribunal que, de uma sentença de 7,5 anos "foram já cumpridos 6 anos de prisão efectiva" e que "cumpre todos os quesitos para ter direito à liberdade condicional".
Confrontado com o eventual mandado de captura, Vale e Azevedo disse "não ter qualquer conhecimento" da existência de qualquer ordem para o deter. "Não fui notificado, até agora, de rigorosamente nada", disse. Afirmando "desconhecer que a sentença já transitou em julgado", o ex-presidente do Benfica disse "lamentar que a Justiça portuguesa use a Comunicação Social para fazer notificações".
"Totalmente tranquilo", por confiar "na justiça inglesa", Vale e Azevedo mostrou-se como uma vítima (coitadinho do pobrezinho...). "Não tenho direito a ter razão (em quê?). Não ganhei um único recurso, de um simples diferimento sequer", disse ."Apesar da perseguição, a Justiça nunca conseguiu condenar-me a pagar um escudo ao Benfica, porque a conclusão é que o Benfica me deve 7,5 milhões de euros" (e a mim também pelas frustrações, más disposições nas derrotas e desilusões contínuas... tudo somado deve dar uns bons milhares!). O caso com o clube encarnado é paradigmático de uma justiça "cuja única preocupação é achincalhar. O meu processo contra o Benfica está parado há sete anos e meio. Atirado para canto, à espera de ficar para trás até desaparecer", acrescentou.
Vale e Azevedo recordou que sempre teve "bons carros" e há muito está habituado a "viver em boas casas" (tantos portugas que gostavam de ter os mesmos hábitos...), ao comentar o carro, avaliado em 360 mil euros, em que circula, e a mansão no bairro mais caro de Londres. "Aproveito para dizer que há mais de 20 anos que faço férias em iates", acrescentou Vale e Azevedo, de imediato confrontado pelo jornalista da SIC Rodrigo Guedes de Carvalho: "Pensa vir passar férias ao seu país natal?" "Claro que não. Porque haveria de ir para um país que não me quer (quer pois!), que me escorraçou?" ( A resposta correcta seria: Porque haveria de me meter na boca do lobo? Para voltar para a jaula?)
Óptimo caso para dizer: Oh my god...!
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