Ontem passei na Avenida da Liberdade. E pensei na palavra. Liberdade. Pouco usada. Poucos entendem o seu verdadeiro significado. Se é que ainda significa alguma coisa neste país à beira-mar plantado. Liberdade de revelar o que nos vai cá dentro. Liberdade de fazer o que nos dita a consciência, sem medo de consequências ou de mau agoiros. Liberdade de escrever, fotografar, passear, conviver, relatar, ouvir palavras com liberdade e sem medos. Sem amarras. Esquecimento da submissão, servidão, dependência nítida e mesmo irracionalidade. Porque somos todos, naturalmente, seres livres no pensar, agir. Foi isso que sempre aprendi nos meus anos de estudo! Kant dizia que ser livre significa ter autonomia. Ter conhecimento suficiente para ser um ser racional, pensar por si, ouvindo os outros mas ter autonomia suficiente para pensar moralmente no que é certo ou errado. Dito ou não dito, feito ou não feito. Assim é a minha liberdade: actos e frases conscientes mas livres de qualquer censura ou me
Uma menina crescida. Uma mãe. Uma sonhadora. Uma analista disto e daquilo. E os devaneios de todas elas!