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Mensagens

A mostrar mensagens de outubro, 2008

Não resisti...

... porque este será o primeiro concerto em que não estará o Karkov no palco! E lá terei de engolir a ausência e imaginar que o outro é tão bom ou melhor. Saudades do Karkov e da luzinha que ele tinha a despontar de um sitio certeiro (juro que não fui eu reparei nisso... ahahah!). Que vontadeee enorme de estar ali! Ahhh, nunca mais chega amanhã...

Fim-de-Semana

Estava mesmo a precisar de uns B qualquer coisa (os Blind Zero também davam) para me animar os fins-de-semana! Vou ver nem que tenha de ir sozinha! Saltar yeah... dançar e cantar... e beber o suficiente! Yeah! P.S.: Posso dançar na cama?

A new day

Cansada mas feliz. Obrigado fim-de-semana pelo retemperar de forças! Melhor mesmo só em Óbidos... (ehehehehe).

besta insensível

Não será a última vez que falarei nisto, e muito menos a última que pensarei e sentirei isto, porque não sou um robô e nem sei se o pretendo ser. Durante os meus vinte e tal anos de vida já houveram muitos que me magoaram, de uma forma ou de outra..viver pressupõe mesmo uma experienciação de sofrimento. Mas nunca ninguém me magoou assim, sem explicações nem indicações de que caminho seguir. Nunca! Isso é uma garantia. Tal como também será uma garantia que a ferida custará a sarar, e que também não deixou de ser a maior desilusão, e tantas outras coisas de que nem vale a pena falar. Como se apostar nas pessoas não valesse a pena, e muito menos gostar delas, como se confiar nelas fosse uma idiotice, e dedicar-lhe horas, dias, muito do nosso precioso tempo fosse inútil. E dedicar-lhe amor! Não vale nada! No final não vale absolutamente nada para além de uma grande desilusão. Já aconteceu com tantos, aqueles a quem dediquei mais do meu amor, foram os que me magoaram mais profundamente, que

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Hoje o dia foi, usando uma palavra que me habituei a ouvir diariamente, brutal! Com quatro horas de sono fui para uma conferência a muitos quilómetros daqui, em que só falavam de coisas de que eu apenas conhecia o nome. Esqueçam a funcionalidade das soluções ou como elas são na prática. O café foi suficiente para não adormecer, ao almoço ainda consegui chorar, e durante a tarde até gostei das apresentações. Mas o melhor veio no final... quando por obrigações várias tive de me levantar do meu lugar e ir até lá à frente, atravessando um anfiteatro cheio de homens (havia apenas e somente quatro raparigas, a contar com as da organização...), deixando para trás um Miguel a rir-se que nem um desalmado e a não acreditar no que estava a acontecer. A minha cor virou do normal num humano para vermelho-tomate, e o meu coração deixou de bater por segundos. Mas a verdade é que também semeei algumas invejas o que nem sempre é salutar, o que é facto é que vou a Óbidos nos próximos meses ou darei uma

Just another black day

E hoje estou tão cansada e com tanta vontade de falar, despejar tudo o que me incomoda, para alguém que me ouça verdadeiramente. Se interesse e se preocupe. Acho que até os objectos inanimados conseguem estar mais presentes do que a generalidade dos mortais com cabeça, tronco e membros. Mas foi só mais um dia de muito trabalho, amanhã será apenas outro, e depois outro e mais outro. No fim de contas acabo por ser uma sortuda!

Ontem...

Ontem à noite voltei a ver uma estrela cadente, enorme e desejosa de se mostrar. Gostei, preencheu-me um pouco o vazio que sinto. Não tenho muito mais para dizer. Acho que me cansei de gastar palavras com algo que não consigo explicar, por mais que me esforce.

Lost and found

Quando pensamos que não temos valor, que ninguém se preocupa, que o mundo vive sem nos ver, e que todos os que são ou foram importantes já não têm tempo ou outra coisa qualquer para nos ouvirem... Quando tudo isso acontece, eis que surge alguém importante que se lembra de nós e nos faz ter algum amor próprio por momentos. Obrigado pela lembrança! Sinto-me uma verdadeira tonta por ainda não ter entendido que não somos apenas importantes para aqueles com quem falamos diariamente... que até podemos ser para pessoas demasiado ocupadas mas que não nos apagaram dos seus corações. E pelos vistos a importância é recíproca para alguns, se bem que não para todos, e temos de sorrir apenas por isso. E não ter medo de gritar aos sete ventos que ainda confiamos em algumas pessoas. Porque, provavelmente, vale muito a pena! Espero que sim, espero não deixar de confiar nas pessoas, porque aí a minha vida deixaria de ter ainda menos sentido do que agora. Obrigado! Talvez alguns tenham razão quando dize

Who cares?

Os últimos tempos têm sido pródigos em acontecimentos estranhos, e sinceramente estou a ficar mesmo muito farta de tudo isto. Agora vou ter de mudar novamente de casa, por últimos acontecimentos estranhos que me fazem não sentir bem no mesmo espaço de outras pessoas. Por estar à espera que a cozinha fique desocupada apenas para não ter de olhar para a cara de alguém, ou abrir a porta e desejar que a pessoa não esteja. De tudo o que tem sucedido apenas retiro uma lição: confiança a mais dá asneira! Empatia a mais nunca dá resultado! Acreditem em mim que já não confio em nenhum mortal! Para quê?

Go Barack, go!

"Distanciado nas sondagens a menos de um mês das presidenciais norte-americanas, a campanha do candidato republicano John McCain decidiu arriscar tudo ao lançar uma série de ataques negativos contra o democrata Barack Obama. A candidata republicana à vice-presidência, Sarah Palin, abriu as hostilidades ao denunciar a alegada "camaradagem" entre Barack Obama e William Ayers, hoje um professor de Direito em Chicago, e que nos anos 60 foi membro de um grupo radical, o Weather Underground, responsável por uma série de protestos violentos contra a guerra do Vietname. (Não será algo bom, protestarmos contra algo que consideramos errado como o foi a Guerra do Vietname, e a actual Guerra do Iraque?) A campanha de John McCain lançou hoje um novo anúncio televisivo, difundido a nível nacional, cujo título é: "perigoso". O anúncio acusa Obama de reduzir a acção americana no Afeganistão a "bombardeamentos aéreos sobre aldeias, provocando a morte de civis". A ci

A coisa está preta!

Todos nós dependemos dela, sejamos comunistas ou socialistas, realistas ou sonhadores. Até nas mais pequenas coisas do dia-a-dia como comprar pão, lá está ela a jogar, a favor ou contra. A economia mundial, pois claro! Hoje fui para o trabalho a ouvir falar das quedas bolsistas, que assolaram os mercados europeus. E finalmente chegou à consciência de alguns que a crise não era apenas americana, mas sim mundial. Que não estamos num cantinho sossegados, ou que a Europa não está a salvo de nada porque vivemos num mundo global, numa economia capitalista, e dependemos todos uns dos outros. De uma forma ou de outra, mais ou menos dependente. Não acredito no fim do mundo por tudo estar tão diferente, mas acredito numa mudança grande que está para explodir. Acredito que muitas coisas vão mudar, desde poupanças a ordenados chorudos, a empresas que funcionam de determinada maneira até bancos falidos, e que apenas ficarão na história. Em Portugal muitas empresas não vão aguentar o rombo, muitas f

My precious

Depois de uma noite fria, um passeio solitário, ideias congeladas e acompanhadas pelo fumo de um hábito e o calor de uma companhia fictícia, consegui entender. Não sei se entendo a realidade mas quero acreditar que sim. Que a realidade tem de ser vivida como está a ser. Que o melhor é ver o tempo a passar, ideias no lugar e esperar para voltar a sorrir verdadeiramente. Não apagar o passado, aceitá-lo e saber enquadra-lo no futuro. E para isso é preciso um tempo, de racionalidade, de espaço para colocar as ideias em ordem. Tenho tão poucas coisas preciosas na vida. Coisas que valem bem a pena lutar, perdoar, chorar, magoar, porque também nos fazem sorrir e relembrar todos os bons momentos. Às vezes é preciso parar para pensar, mesmo que isso nos faça sofrer e sentir saudades e um vazio do tamanho do mundo. Apenas para que tudo volte como era antes. Para que tudo volte a ter um sentido verdadeiro e sincero. Se assim for vale tudo a pena, a dor imensa, as saudades sem fim, o turbilhão de

Reset please!

Não sei. Tenho medo de amanhã e pena de ontem. Há muita coisa a ressoar na minha cabeça, cheia de instabilidade e medo. Medo de não voltar a ter o que tinha antes. Raiva por ter estragado tudo. Não acredito sequer que isto me possa estar a acontecer. Nunca pensei ser possível, e nem nunca imaginei sentir este vazio, este sentimento de oco em que nada ressoa. Em que por mais que tente, transparece até para os mais cegos. Nunca imaginei que sofrer, sentir saudades, ter medo, custasse assim tanto. Nunca pensei que a vida me pudesse ensinar uma lição tão grande. Que me desse uma razão tão válida para deixar algo, de que sempre gostei, e sempre disse que deixaria mas nunca deixei (e não falo de uma pessoa...). Nunca imaginei fazer uma promessa a mim própria como se fosse a última coisa que fizesse enquanto estivesse nesta vida. Dói muito quando penso, mas não consigo deixar de pensar. Imaginar se será possível viver sem alguém tão importante, sem a nossa base, sem a pessoa a quem queremos c