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Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2008

Sábado... who cares!

Sol, sede, moscas, dor de cabeça e muita ressaca. Afinal para que servem os fins-de-semana? Passear, espairecer, sorrir e gargalhar. Tudo e mais alguma coisa, inclusive desgostar e ganhar novos hábitos. Afinal a vida é feita deles, pelos vistos nada é eterno. E as desilusões são servidas quando menos esperamos, mesmo quando contribuimos para elas. Perceber que não fazemos parte da vida de alguém ou que nunca fizemos, que nunca fomos um hábito e se o fomos é porque mais nenhum havia. Entender que os fins-de-semana não são assim tão importantes para a generalidade dos transuentes. Entender que estas palavras pouco significam para mim ou para outra pessoa qualquer. Olhar para uma pedra e perguntar se ela tem vida ou significado para alguém. Perguntar porque preferimos o azul ao vermelho, ou vice-versa, mesmo sabendo que o vermelho é melhor. E no final, optar pelo vermelho porque ele é sem dúvida o melhor mesmo não o parecendo...! Não vou contar como fiquei assim, mas do pouco que lembro c

Sweety dreams

Hoje quero sonhar que estou ali, só para sentir o mar e toda a paz que dele sai sem pedir licença!

Letargia político-economista

Gosto destas surpresas que já não me surpreendem por sairam da boca de alguns dos nossos (grandes) governantes. A história caricata de hoje reza que o nosso (querido) Presidente da República ditou que a questão dos combustíveis é complexa e exige reflexão (filosófica?). Questionado sobre a disparidade dos preços entre o custo do barril de petróleo e os preços da gasolina e gasóleo praticados neste lugubre país, o nosso (mui querido) falou na crise financeira internacional forte onde tudo isto se inseria, razão pela qual devemos ponderar, pensar, reflectir e enquanto isso, tudo pode cair à nossa volta. O importante é reflectir e nada fazer, o tempo que for necessário! Noutra perspectiva, Manuel Pinho, actual Ministro da Economia, tal como o Partido Comunista consideram que o Governo deve adoptar medidas para que o preço dos combustíveis acompanhe a descida do preço do crude. O Bloco de Esquerda, ao seu estilo crítico considera que o ministro da Economia não sabe o que fazer tal como uma

22 horas

É nestas alturas que não me apetece estar aqui, sozinha a ouvir carros a passar, com uma varanda demasiado grande para o meu corpo e uma casa demasiado espaçosa para os meus pés. Preferia estar noutro sitio, com alguém que despoletasse algum género de empatia e companhia, em quem pudesse confiar os meus segredos. Alguém em quem confiar... é tão raro hoje em dia, que não sei se será possível ainda existir algum espécime desse género. Alguém de quem consiga gostar, com todas as minhas exigências e manias. Mas agora não me apetece mesmo nada estar aqui, mas também não sei com quem gostaria de estar! Bah...! A foto é do excer (João Paulo Wadhoomall).

Fim-de-semana significa...

Para além das coisas habituais que se fazem ao fim-de-semana, amigos, beber mais para além do café e chegar a casa ao nascer do sol (...) ou com a lua a raiar com pouca vontade, significa receber milhentas lambidelas do Pataco. Passear com ele durante horas, e fazer-lhe todas as vontadinhas, afinal no dia seguinte já não estarei cá para o mimar. P.S.: E já estou com saudades...

the birth of a memory...

Malditas memórias longínquas que nos atormentam nos momentos mais silenciosos. Maldito barulho que teima em nos entrar nos ouvidos e soar no cérebro, fazendo-nos parar de pensar no proibido. Malditos momentos lembrado hoje a frio, antes e depois de muitas desilusões. Maldito presente que nem para esquecer o passado serviu. Maldito órgão que palpita sempre por quem não merece um sorriso. Maldito pensamento que cai no vazio do que foi e não ficou nem ficará. Maldito amor com entraves para ter resultados. Maldito sejas! São apenas palavras... amaldiçoar-te é algo que não passa das palavras! Não consigo passar à frente. Maldita doença ou droga ou que porcaria hei-de chamar. Para o ser racional que sou, só mesmo tu para me fazeres pensar e sentir assim... tu e o álcool! Malditos sejam os dias que passam sem um pensamento por ti e para ti. Malditos os beijos que dou sem pensar nos teus... Maldito seja o refresh à minha memória que tarda em chegar!!! A foto é do excer (João Paulo Wadhoomall)

Cadentes de luz

Na minha primeira semana de férias, há cerca de um mês, vi em duas noites seguidas duas estrelas cadentes. A primeira foi fugaz e fez-me ficar baralhada, a segunda foi relaxante e fez-me brotar de um sorriso sincero. Ainda não tinha falado nisso porque ainda não tinha tido qualquer tipo de sentido, mas hoje entendi enquanto figurava na varanda ao sabor de um vício. A primeira estrela apareceu minutos depois de ver a pessoa mais importante já há algum tempo, e que nunca vai ser destituída do lugar, apenas substituída por alguém merecedor dessa importância e acalmada nas suas lembranças (que me acompanhem numa parte do cérebro que adormeça quando o tem de fazer). E a segunda, bem a segunda apareceu porque minutos antes tinha-os passado na companhia da segunda pessoa. Que também não será destituída do seu posto de segunda, pela minha vontade. Apesar do fio perigoso que calcamos nos últimos dias de descanso. Há coisas estranhas e se me contassem o que sei hoje há uns meses atrás, ter-me-ia

Um dia não tem só boas notícias

1. Comecei o almoço ao ouvir numa televisão incrustada numa parede amarela, a sentença incriminatória do Estado perante a prisão do deputado (ou ex-deputado) Paulo Pedroso. Não me surpreendeu muito, mas acabei por pensar nos milhões que irão sair dos bolsos dos contribuintes para pagar uma prisão injusta. Pensei nas provas apresentadas por Pedroso e Celso Cruzeiro (será a memória das pessoas tão curta que de antigos revolucionários se passe imediatamente a venerar o dinheiro sem ligar à moral?) para ganhar a acção contra o Estado. Pensei em telefonemas pela noite dentro a pedir que o ilibassem em nome da política e de mais uns quantos tachos e favores. Tão comum em Portugal! Até que dei por mim com a palavra "imparcialidade" à cabeça e pensei se o senhor não será mesmo inocente. Fiquei na dúvida! E o meu pensamento varreu-se dos testemunhos das vítimas, verdadeiros inocentes numa história sem culpados. Uma parte de mim quer esquecer esta história das violações com meninos da

O Estado só coloca os professores que necessita

Entendo a revolta dos milhares de professores não colocados este ano, mas o que é facto é que há cada vez menos crianças e, consequentemente menos turmas a serem ensinadas. Os sindicatos e partidos da oposição aproveitam a situação para criticar o partido no poder, como se outro lá estivesse alguma coisa mudasse neste aspecto. Os factos analisados a crú e simplificados são muito simples: em Portugal há professores a mais, e milagres não existem. O que fazer aos excedentários? Há por aí muitos colégios e escolas privadas, e os tão em voga centros de explicações que eventualmente hão-de abrir concursos, imparciais, e onde apenas escolhem os melhores professores e não as melhores cunhas. Para além destes factos critico os licenciados em economia ou noutra área qualquer que não seja ensino poderem concorrer ao mesmo dito concurso e, eventualmente, passarem à frente de quem estudou e sonhou em ser professor. Não digo que tenham menos capacidades mas lá que é injusto ninguém pode negar. Os s