Na minha primeira semana de férias, há cerca de um mês, vi em duas noites seguidas duas estrelas cadentes. A primeira foi fugaz e fez-me ficar baralhada, a segunda foi relaxante e fez-me brotar de um sorriso sincero. Ainda não tinha falado nisso porque ainda não tinha tido qualquer tipo de sentido, mas hoje entendi enquanto figurava na varanda ao sabor de um vício.
A primeira estrela apareceu minutos depois de ver a pessoa mais importante já há algum tempo, e que nunca vai ser destituída do lugar, apenas substituída por alguém merecedor dessa importância e acalmada nas suas lembranças (que me acompanhem numa parte do cérebro que adormeça quando o tem de fazer). E a segunda, bem a segunda apareceu porque minutos antes tinha-os passado na companhia da segunda pessoa. Que também não será destituída do seu posto de segunda, pela minha vontade. Apesar do fio perigoso que calcamos nos últimos dias de descanso. Há coisas estranhas e se me contassem o que sei hoje há uns meses atrás, ter-me-ia rido e dito: "nem em sonhos". Mas nem tudo o que é real pode ser ficção ou o que parece ficção pode um dia ser real. Basta termos noção dos nossos limites e colocarmos entraves quando entendemos não poder ir mais para a frente, com o perigo de perder o bom que já temos...! ... Ninguém entende? Também não é para entender porque isto ainda é o alcool a fervilhar...! Boa semana!
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