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A mostrar mensagens de dezembro, 2013

Cá te espero 2014

2013 foi um ano carrasco. De ausências que magoam, verdades e revelações, aparições boas e más, descobertas, crescimento e maturidade. Terminou com certezas talvez como qualquer ano ou uma velha etapa deve terminar. Outro ano caminha incessantemente. Todos ditam que deve ser melhor e a converseta do costume. Para mim será o início de uma jornada que já devia ter começado há muito. Uma jornada de desafios, sonhos, amores e contradições, amizades e exigências elevadas. O feitio rezingão que é só meu, e de que todos falam, continuará por cá para quem quiser levar com ele. Falhas, desilusões e lágrimas sei que estarão bem presentes em 2014, tal como espero sorrir com vontade e com a maior das purezas. Quero viver cada dia de uma vez, saboreá-lo mais amargo ou doce consoante aquilo que a vida me destina, mas viver os seus 365, um por um, nunca caindo na tentação tenaz de ver passar os dias e nem os sentir. Que esses 365 dias se caraterizem pelos desafios constantes, de querer chegar a

Um dia

E quando a vida te dá um dia de solidão. O que fazer? Partir à descoberta ou ficar no casulo, sem mexer a alma e colocar o espírito a sonhar e acreditar. A vida prega-nos partidas, se lhe podemos chamar isso. Talvez destinos estranhos com os quais nunca sonhamos mas que nos surgem irremediavelmente e a única coisa que podemos exigir de nós próprios é não nos vergarmos a esses mesmos estranhos acasos. Delirar sobre eles, contradizê-los e olhá-los com ar de quem não anda aqui para brincar. Até amanhã.

Até logo, sim?

Um dia contaste-me a tua história e a da avó. Apaixonante a tua teimosia e o teu amor. Fabuloso e sonhador como vocês se olhavam, como ela nunca deixou de te sentir junto a ela mesmo quando te foste. Ela era mais forte do que eu. Acredito que o vosso amor só tenha deixado de existir neste mundo quando ambos se foram. Mas avô, queria muito perceber porque comigo não dá certo! Queria perceber porque não posso ser feliz como tu eras, porque não consigo sentir como tu sentiste, lutar da forma como o fizeste, e magoar-me da forma como te magoaram e mesmo assim persistir. Mesmo que depois tivessem tido pela frente anos de distância pelas circunstâncias da vida o amor continuava lá, e com um oceano pelo meio apenas te bastavam fotografias com o sorriso maroto dela para saber que ela te continuava a amar e que continuava à tua espera. Posso pedir-te uma prenda de Natal como antigamente? Uma prenda para o próximo ano? Que seja um desafio que o facilitismo é algo que me transcende, já sabes. M