Olho para as notícias deste país e parece que anda tudo às avessas. Ou não parece, andam mesmo! Uns matam-se e matam outros, uns reclamam por aquilo que julgam ter direito, outros calam-se como por medo das represálias. O que acontece aqui também acontece dentro das nossas vidas, já o tenho dito imensas vezes, mas causa-me algum espanto esta inércia. Talvez seja inocente por isso... Amanhã é quinta-feira, e às 22 horas ou estará a maioria dos portugueses a sorrir, lançar foguetes, apitar e festejar, ou a reclamar com este e aquele porque falhou aquele e outro passe ou possibilidade de marcar um golito. Futebol. Esta adoração pelo futebol transcende-me, de facto. Não que não goste, vejo os jogos da seleção e torço por Portugal, mas há coisas que me preocupam sobejamente como o estado a que isto chegou. Ontem fui descansar com o coração aos saltos. Apaguei a luz e não consegui adormecer, no meio desta inércia do sonho que não vinha, resolvi voltar a acender a luz e pegar num livro. L
Uma menina crescida. Uma mãe. Uma sonhadora. Uma analista disto e daquilo. E os devaneios de todas elas!