O Instituto Nacional de Estatística ditou que a criminalidade aumentou 10%, entre 2000 e 2006. O ministro da Administração Interna não quis comentar os factos, defendendo que não se baseia em estatísticas (baseia-se em quê afinal?). E ditou que um estudo de 5 anos é um parco espaço de tempo para avaliar a criminalidade em Portugal.
Não conhecendo tão bem outra cidade como Coimbra, basta-me um ano para perceber que a criminalidade aumentou, e bem. E nem preciso de estudos ou avaliações, estatísticas ou outras coisas mais. Basta-me abrir um qualquer jornal diário de Coimbra de 2008 e outro de 2007, olhar para os títulos, prestando especial atenção ás notícias sobre roubos e vandalismo, etc. São bancos assaltados numa avenida bem movimentada, roubos a plenas horas do dia numa zona comercial ou mesmo num hipermercado, assaltos a residências qb, carjacking's a dar com pau. Ou basta observar atentamente determinados locais da cidade, seguros há uns tempos atrás, ao contrário do que são hoje.
Razões? Simples: desemprego, falta de dinheiro, necessidade de pagar empréstimos ou quem sabe, dar comida aos filhos. Ou simples criminalidade.
Soluções: onde param os polícias nesta cidade? Onde há emprego?
Ás vezes lembro-me das histórias de um amigo brasileiro e sinto-me a caminhar para um país semelhante. E o mais grave é a ignorância e desprezo, vindos daqueles que têm o poder para inverter a situação. Quando ninguém se preocupa com algo, o futuro torna-se perigoso e incerto.
Trincos nas portas e alarme sempre ligado em casa. Carro trancado e carteira com pouco dinheiro. Portátil em casa bem guardadinho. E cão feroz, sempre connosco! Um dia quem sabe, posso aconselhar uma arma na mala... carregada!
Comentários
Teres uma arma carregada em casa não te servirá de nada se fores assaltada. Porás a tua vida e a dos outros em risco.
"Trincos nas portas e alarme sempre ligado em casa. Carro trancado e carteira com pouco dinheiro. Portátil em casa bem guardadinho". Sim, com estas ideias concordo.
SABINE
Se não pararem com esta onda de violência e se essa for uma das formas de nos defendermos e aos nossos bens... não vou pensar duas vezes!