Parem com as questões, com as investidas de "que estupidez", já não dá para suportar! Por mais louco e incompreensível que tudo isto possa parecer, e parece, é isto que quero e não admito que ninguém me tente impedir. E, o grave, é que não estou a falar dos meus pais, mas sim daqueles que se dizem amiguinhos mas que no momento do apoio, dão o contrário. Parem com as questões que não têm resposta, com os julgamentos sem justificação...não vale de nada! Chateia-me na altura mas não me vai fazer mudar de ideias!
E porque? Porque já perdi algo muito, demasiado, importante... não me parece que vá perder pela seguda vez, sem lutar um bocadinho! Por mais louca que essa luta possa ser, mais impossível...acho que devo tentar e é isso que vou fazer! Se não conseguir, ou ficar demasiado cansada e extenuada, saberei que tentei... e isso já me vai fazer feliz!
Muito se tem falado das pessoas que saem (ou fogem) do Líbano, mas pouco se fala dos que vão para lá trabalhar. Porque alguém tem de estar no terreno, para contar aos ausentes, o que se passa. Profissionais, uns mais que outros, mas todos louvados pela coragem e sangue-frio que é necessário num cenário de guerra. Julgo que é o limite da carreira de qualquer jornalista, fotógrafo, cameramen.. não há nada mais dificil! Se se conseguir transpor este obstáculo, é possível fazer tudo! Em Setembro de 2000, na Convenção da RTNDA, Christiane Amanpour fez uma brilhante e emotiva defesa do jornalismo. Desse discurso retiro estes parágrafos, para que alguém os entenda, se souber entendê-los: «Disse uma vez a um entrevistador que nunca casaria. E que nunca teria filhos. Quando se tem um filho, disse, temos, pelo menos, a responsabilidade de ficarmos vivos. Isso foi há sete anos. Entretanto, estive casada dois anos e tenho um filho com cinco meses. Mas uma coisa estranha aconteceu, uma coisa que eu
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