Já Agora e Um são os nomes dos dois jornais gratuitos que vão começar a ser distribuídos esta semana em Portugal. São quinzenais e terão uma tiragem inicial de 12 e 20 mil exemplares, respectivamente.
O Já Agora vai privilegiar a informação sobre a Covilhã e irá ser o primeiro gratuito a circular na região. Vai estar disponível em vários locais da cidade, além de também ser entregue por correio. É editado pela empresa SurpriseBox Comunicação, e tem como objectivo aprofundar a informação sobre a cidade e para a cidade.
O Um é uma nova publicação de música que tem como director um antigo jornalista do (tenho uma dúvida: deverei escrever do Blitz porque ele trabalhou enquanto era um jornal, ou da Blitz por agora ser uma revista!?) Blitz, Jorge Manuel Lopes. Segundo Lopes, este jornal "pode entrar por outras áreas como faz o Village People (americano), tratando temas do espectáculo à educação". É um projecto independente que vai ser assegurado desde a cidade do Porto, e que pretende trabalhar as matérias com o espaço de texto que merecem: deseja "ser um jornal de textos e não de caixinhas." Nesta fase inicial vai ser distribuído apenas nas lojas da especialidade.
Entretanto o também jornal gratuito Metro alargou a sua distribuição esta semana e chegou a Braga e Coimbra segundo noticiava o Jornal de Notícias na edição de hoje. Mas não terá (ainda) notícias sobre estas duas cidades, apenas excepcionalmente quando a informação o exigir. A secção local será substituída por temas nacionais, até porque as notícias continuarão a ser produzidas a partir de Lisboa. O jornal Destak seguiu-lhe as pisadas e ontem anunciou também o seu alargamento a Braga e Coimbra.
A ver vamos se a sociedade se interessa mais pela actualidade e se a compra de jornais não gratuitos não diminuiu com todas estas borlas. De qualquer forma apoio totalmente estas iniciativas porque muitas pessoas irão adquirir o hábito de se informar diariamente, o que é muito positivo! E talvez um dia, na ausência do gratuito não se vejam impelidos a comprar um diário na esperança de matar a curiosidade habitual que os poderá vir a assolar em cada manhã!
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