Foi há uma semana. O relógio contava as 15.30 horas mais ou menos. Estava demasiado concentrada em não verter uma lágrima enquanto respirasses, tentava ser o mais forte que conseguisse por ti e a contabilização das horas e dos minutos era o que menos importava. Pelos anos que me acompanhaste sempre com um sorriso, mesmo quando passava grandes temporadas longe, tentei ser quem não sou e fui bem sucedida.
O veterinário chegou e sem pestanejar entrou e acabou com o teu sofrimento. Sim, o teu. Porque comparado com o meu era de um tamanho ainda maior... o meu não era físico ao contrário do meu. E envergonhada senti-me aliviada com a picada no teu corpo, quando choraste pela última vez. E sempre a segurar-te na mão, a dizer mesmo não acreditando que ia ficar tudo bem. Porque ainda ficaria tudo bem se ficasses comigo, iria ficar mais ou menos bem porque deixarias de ter menos dores e farias a tua última viagem comigo enquanto Pataquinho, o meu bebé cãozinho, especial todos os dias e com um olhar doce e ternurento. Um amigo. Um ouvinte. Alguém que esteve sempre comigo nos bons e maus momentos mas sobretudo nos maus. Fui tantas vezes a ti buscar a força da alegria do teu olhar para garantir forças contra as intempéries da vida. E conquistaste o coração de outros, o Daniel amou-te como nunca amou um cão amigo, o meu pai que antes tinha receio de ti demonstrou um amor enorme por ti, e a minha mãe, a tua dona todos os dias e quem sempre cuidou de ti amava-te de uma forma que nem ela acreditou ser possível amar assim um cão.
Já te tinha dito que quando fosses só irias fisicamente porque não te deixaria em paz e aqui estou a cumprir a promessa. Já há uma semana que a cumpro como sabes... falo contigo todas as noites quando as estrelas cintilantes estão mais perto do meu coração. Tu és uma delas, meu Pataco. Não me deixes sozinha porque eu também nunca te vou deixar. Prometo lutar por ti, por mim, por nós e pela nossa alegria juntos.. e espero um dia ser tão feliz com um cão como fui contigo. As fotos falam melhor do que as minhas palavras meu amor...
O veterinário chegou e sem pestanejar entrou e acabou com o teu sofrimento. Sim, o teu. Porque comparado com o meu era de um tamanho ainda maior... o meu não era físico ao contrário do meu. E envergonhada senti-me aliviada com a picada no teu corpo, quando choraste pela última vez. E sempre a segurar-te na mão, a dizer mesmo não acreditando que ia ficar tudo bem. Porque ainda ficaria tudo bem se ficasses comigo, iria ficar mais ou menos bem porque deixarias de ter menos dores e farias a tua última viagem comigo enquanto Pataquinho, o meu bebé cãozinho, especial todos os dias e com um olhar doce e ternurento. Um amigo. Um ouvinte. Alguém que esteve sempre comigo nos bons e maus momentos mas sobretudo nos maus. Fui tantas vezes a ti buscar a força da alegria do teu olhar para garantir forças contra as intempéries da vida. E conquistaste o coração de outros, o Daniel amou-te como nunca amou um cão amigo, o meu pai que antes tinha receio de ti demonstrou um amor enorme por ti, e a minha mãe, a tua dona todos os dias e quem sempre cuidou de ti amava-te de uma forma que nem ela acreditou ser possível amar assim um cão.
Já te tinha dito que quando fosses só irias fisicamente porque não te deixaria em paz e aqui estou a cumprir a promessa. Já há uma semana que a cumpro como sabes... falo contigo todas as noites quando as estrelas cintilantes estão mais perto do meu coração. Tu és uma delas, meu Pataco. Não me deixes sozinha porque eu também nunca te vou deixar. Prometo lutar por ti, por mim, por nós e pela nossa alegria juntos.. e espero um dia ser tão feliz com um cão como fui contigo. As fotos falam melhor do que as minhas palavras meu amor...
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