A bolha rebentou, segundo dizem...
Acordei há uns dias sem equilíbrio, não mental mas físico mesmo. Tonturas, vertigens, tudo ao molho e fé na hora em que estaria e sentiria os pés bem assentes na terra. Isso não aconteceu tão cedo e tive de ficar em casa de molho, dormir horas e horas com um cansaço inimaginável. E a ida ao médico veio a seguir. Cansaço, stress, ansiedade. Sempre a ansiedade segundo eles ditam. Nunca ouvi uma história em que alguém tem tonturas e vertigens devido ao cansaço e ansiedade, mas o corpo é que manda e os médicos estudaram anos e anos para alguma coisa, pelo menos gosto de pensar assim.
Solução: entreter-me com algo. Colocar cá para fora os projetos que tenho no meu imaginário, fazer desporto (ontem foram 12 km que me deixaram com umas dores que me fazem andar tipo pata seca), ter um pensamento mais positivo (a vida também não está assim tão má, caramba!), fazer aquilo que mais gosto (já tenho um puzzle e um livro iniciados e à espera que vá ter com eles..."só mais um bocadinho, amigos!"). Simples, não? Parece... até poderia dizer ao cérebro: "já chega de pensar nisso! Vamos agora regar as plantas e semear nabiças!", mas e se ele não me obedecer? Bato-lhe? Já pensei em ter conversas com ele como se ele fosse o meu amigo imaginário - mas não é ele o meu amigo imaginário na realidade? - para pensar noutras coisas, desanuviar, sair deste mundo e ir para outro onde as expetativas são mera opção de vida.
A questão é bem mais complicada do que isso. Além do coração que é o tipo que nos mantém aqui, resistentes enquanto ele acha que merecemos isso, o cérebro é o gajo que domina a cena. Não podemos pensar em dominar o que quer que seja, se o tipo decide que não lhe apetece dominar porque não está para aí virado. E aqui só nos resta viver com ele, ir tentando moldá-lo ligeiramente a cada dia que passa que o gajo é chato e teimoso e nem sempre é fácil que ele faça o que nós queremos.
O que fazer? De imediato não podemos fazer nada. Tentar contornar o problema, controlar a ansiedade, ter respeito por ela, senti-la mas não ter medo dela. Ela sabe que nos pode dominar e fá-lo sem rodeios nem ansiedades. O Pilates, o Yoga, a Natação, as pessoas, um abraço, um beijo podem ajudar mas sentir ansiedade, viver com ela e saber viver com ela não é o mais fácil do mundo. Resta-nos respirar fundo e esperar que amanhã ela não nos desperte medos. Que esteja connosco como sempre esteve mas a caminhar ao nosso lado, sem interferir com a nossa vida. Obrigada amiga ansiedade.
Acordei há uns dias sem equilíbrio, não mental mas físico mesmo. Tonturas, vertigens, tudo ao molho e fé na hora em que estaria e sentiria os pés bem assentes na terra. Isso não aconteceu tão cedo e tive de ficar em casa de molho, dormir horas e horas com um cansaço inimaginável. E a ida ao médico veio a seguir. Cansaço, stress, ansiedade. Sempre a ansiedade segundo eles ditam. Nunca ouvi uma história em que alguém tem tonturas e vertigens devido ao cansaço e ansiedade, mas o corpo é que manda e os médicos estudaram anos e anos para alguma coisa, pelo menos gosto de pensar assim.
Solução: entreter-me com algo. Colocar cá para fora os projetos que tenho no meu imaginário, fazer desporto (ontem foram 12 km que me deixaram com umas dores que me fazem andar tipo pata seca), ter um pensamento mais positivo (a vida também não está assim tão má, caramba!), fazer aquilo que mais gosto (já tenho um puzzle e um livro iniciados e à espera que vá ter com eles..."só mais um bocadinho, amigos!"). Simples, não? Parece... até poderia dizer ao cérebro: "já chega de pensar nisso! Vamos agora regar as plantas e semear nabiças!", mas e se ele não me obedecer? Bato-lhe? Já pensei em ter conversas com ele como se ele fosse o meu amigo imaginário - mas não é ele o meu amigo imaginário na realidade? - para pensar noutras coisas, desanuviar, sair deste mundo e ir para outro onde as expetativas são mera opção de vida.
A questão é bem mais complicada do que isso. Além do coração que é o tipo que nos mantém aqui, resistentes enquanto ele acha que merecemos isso, o cérebro é o gajo que domina a cena. Não podemos pensar em dominar o que quer que seja, se o tipo decide que não lhe apetece dominar porque não está para aí virado. E aqui só nos resta viver com ele, ir tentando moldá-lo ligeiramente a cada dia que passa que o gajo é chato e teimoso e nem sempre é fácil que ele faça o que nós queremos.
O que fazer? De imediato não podemos fazer nada. Tentar contornar o problema, controlar a ansiedade, ter respeito por ela, senti-la mas não ter medo dela. Ela sabe que nos pode dominar e fá-lo sem rodeios nem ansiedades. O Pilates, o Yoga, a Natação, as pessoas, um abraço, um beijo podem ajudar mas sentir ansiedade, viver com ela e saber viver com ela não é o mais fácil do mundo. Resta-nos respirar fundo e esperar que amanhã ela não nos desperte medos. Que esteja connosco como sempre esteve mas a caminhar ao nosso lado, sem interferir com a nossa vida. Obrigada amiga ansiedade.
Comentários