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Arranca-te. Tira-te de dentro de mim.



Tempo. Sonhar. Esperança. Acreditar. Reproduzir Tempo.

Uma pitada de ingenuidade e irracionalidade et voilá, somos felizes. Antes disso teremos de o levar a cozinhar em lume brando, com calma e espaço para voar no imaginário como a sugestão assim pede.
Esta é a minha receita ou aquela que gostava de seguir se conseguisse juntar todos os ingredientes necessários para cozinhar a receita do sonho e da construção de um futuro não perfeito mas desejável. A perfeição, por vezes, também se torna aborrecida.
Poderia lamentar-me e afirmar que antigamente era mais fácil construir futuros, brotavam a todo o momento oportunidades e o mundo era mais simples e decifrável e onde todos os futuros e sonhos tinham espaço para viver, crescer, respirar, sorrir. Esta seria, certamente, a forma mais fácil de o fazer. Construir um futuro é uma luta constante, incessante, solitária por vezes sendo essa construção, muitas vezes, contra nós próprios, os nossos vícios, o nosso ADN.

Tenho ideias, sonhos, projetos. Tudo está na minha cabeça como que se tivesse medo que me fossem roubados. No mesmo local domina o medo, a falta de confiança, as poucas forças que me restam depois de saber tudo sobre mim. O medo não me permite avançar e, em simultâneo, deixa-me ancorada nos meus sonhos. A deambular pela sua realização, pela luta por eles, pela sua concretização. Se não fosse pelo medo de magoar os outros, de os preocupar, já me tinha metido à aventura, à perseverança de um sorriso sincero que saísse de dentro de mim. Foram raros os momentos em que isso aconteceu. O medo. Sempre incrustado em mim. Como se fosse uma carraça agarrada a mim e à minha vontade de sonhar. Deixa-me ir, e se não voltar é porque não tinha que o fazer. Mas dá-me a possibilidade de tentar ser feliz, tentar sorrir com a alma e ter o coração cheio. Só há duas formas disso acontecer e a primeira já me garantiste que não mo vais permitir...

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