Nós eramos assim, invencíveis na amizade. Ninguém era melhor que nós, à nossa maneira.
Pena que terminou mas fico feliz por alguma vez ter acontecido. O pôr-do-sol hoje disse-me isso mesmo, melhor do que ser amado e não ser correspondido é alguma vez ter amado. Melhor do que ter um amigo especial é nunca ter tido nenhum, mesmo quando temos e o perdemos da noite para o dia. Ficam as memórias para sempre.
P.S.: Hoje foi mesmo um daqueles dias em que precisava apenas do teu olhar para saber que tudo ia ficar bem. Só isso. O olhar!
Muito se tem falado das pessoas que saem (ou fogem) do Líbano, mas pouco se fala dos que vão para lá trabalhar. Porque alguém tem de estar no terreno, para contar aos ausentes, o que se passa. Profissionais, uns mais que outros, mas todos louvados pela coragem e sangue-frio que é necessário num cenário de guerra. Julgo que é o limite da carreira de qualquer jornalista, fotógrafo, cameramen.. não há nada mais dificil! Se se conseguir transpor este obstáculo, é possível fazer tudo! Em Setembro de 2000, na Convenção da RTNDA, Christiane Amanpour fez uma brilhante e emotiva defesa do jornalismo. Desse discurso retiro estes parágrafos, para que alguém os entenda, se souber entendê-los: «Disse uma vez a um entrevistador que nunca casaria. E que nunca teria filhos. Quando se tem um filho, disse, temos, pelo menos, a responsabilidade de ficarmos vivos. Isso foi há sete anos. Entretanto, estive casada dois anos e tenho um filho com cinco meses. Mas uma coisa estranha aconteceu, uma coisa que eu
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