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Tibete livre. Para quando?

Ao que parece a liberdade e justiça andam de mãos dados pelo mundo, e para ficar. Sobretudo lá para os lados da China, essa grande super potência que albergou no ano passado os famigerados Jogos Olímpicos. E que tanto manipulou durante este evento, mas isso já é conversa para outras falas. Do que quero falar agora é dos direitos humanos, algo desconhecido e interdito a este país. Do direito que julgam ter sobre um território que ilegalmente ocuparam por razões que apenas á racionalidade económica importa.

A última grande notícia que nos surge é que neste momento, nem sequer os estrangeiros podem entrar no Tibete. Como se fosse uma propriedade privada, com paredes até ao céu, gradeamento intransponível e gradeamentos sem chave. O que me ocorre quando sabemos deste facto é um medo tremendo do que possa lá ocorrer, para que os estrangeiros não possam entrar para presenciar a realidade. Aproximam-se os aniversários dos protestos chineses do ano passado, e esse é o medo dos repressivos chineses. E nós, ocidentais, o que fazemos? Pura e simplesmente nada. Mesmo quando nos surgem pela televisão e demais media, do que eventualmente se pode estar a passar num território ocupado injustamente por uma força anti-democrática. Os militares já estão bem presentes no território, com armas prontas a apontar aos dissuadores da paz, ou que simplesmente, querem viver no seu país de direito sem terem de ser violentados por aqueles que não têm qualquer direito de ali estar. E o que faz a comunidade internacional? Também nada. O costume.

Os chineses já dominam completamente o território tibetano desde 1950. Não será há tempo a mais? Não teremos todos direito ao nosso país, à nossa liberdade cultural e social, a um governo escolhido por nós? A podermos falar daquilo que nos der na "real gana", sem medos ou restrições, berrar contra as injustiças que nos olham de frente, e construir uma vida e um país em paz e sentindo-nos parte daquele espaço?

Quero vê-los como na fotografia: a sorrir com sentido, verdadeiramente. Será pedir muito?!

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