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Go Barack, go!


"Distanciado nas sondagens a menos de um mês das presidenciais norte-americanas, a campanha do candidato republicano John McCain decidiu arriscar tudo ao lançar uma série de ataques negativos contra o democrata Barack Obama. A candidata republicana à vice-presidência, Sarah Palin, abriu as hostilidades ao denunciar a alegada "camaradagem" entre Barack Obama e William Ayers, hoje um professor de Direito em Chicago, e que nos anos 60 foi membro de um grupo radical, o Weather Underground, responsável por uma série de protestos violentos contra a guerra do Vietname. (Não será algo bom, protestarmos contra algo que consideramos errado como o foi a Guerra do Vietname, e a actual Guerra do Iraque?)

A campanha de John McCain lançou hoje um novo anúncio televisivo, difundido a nível nacional, cujo título é: "perigoso". O anúncio acusa Obama de reduzir a acção americana no Afeganistão a "bombardeamentos aéreos sobre aldeias, provocando a morte de civis". A citação completa do senador do Illinois, que remonta ao mês de Agosto de 2007, é: "nós devemos terminar o trabalho (no Afeganistão) e tal exige a existência de tropas suficientes no terreno para não nos limitarmos a bombardeamentos aéreos sobre as vilas, provocando a morte de civis, e criando enormes problemas lá." (Se nunca tivessem metido lá o nariz, talvez agora não tivessem de bombardear civis!)

A candidatura republicana optou por uma campanha de ataques a Obama que visa levantar dúvidas quanto à sua capacidade de julgamento, à sua honestidade e aos seus relacionamentos pessoais. A estratégia comporta riscos: pode revelar-se contraproducente e virar-se contra o próprio John McCain. "Este género de campanha (negativa), regra geral, reflecte alguma forma de desespero de um candidato que não acredita mais na sua mensagem positiva", defende Michael Traugott, professor de Ciência Política na Universidade do Michigan. "Pode estimular a base republicana, mas afastará mais os independentes e eleitores indecisos", sublinha Traugott.

Outro professor de Ciência Política, James Gimpel, da Universidade de Maryland, não mostra tantas certezas. "Se McCain tiver a capacidade suficiente de criar dúvidas sobre Obama, ele pode contrariar esta onda (favorável ao senador do Illinois)", disse. Mas "tal não será fácil." "Os responsáveis da campanha de McCain sentiram necessidade de falar de outra coisa que não de economia", disse Eric Davis, professor de Ciência Política em Vermont. "As sondagens que favoreciam McCain caíram mais depressa que os mercados financeiros."

A campanha de Obama já ripostou e lançou um novo site (www.keatingeconomics.com), onde recorda o envolvimento de John McCain num escândalo financeiro que remonta ao final da década de 80. A sondagem diária de hoje da Gallup revela 50 por cento de intenções de voto para Obama e 42 por cento para McCain. A Rasmussen mostra 52 por cento para Obama e 44 por cento para McCain."

Ele é um bom início da solução que todos nós precisamos. Eu voto no Obama, e tu?

Comentários

Sabbah disse…
Obama! Sem qualquer sombra de dúvida!
Mooncry disse…
a ver se a confiança cresce :p
xuack *

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