O Presidente da República explicou hoje, ou ontem, de que era normal uma subida dos combustíveis porque também o barril de petróleo estava a subir sem vontade de parar. Esquecendo-se, este apregoado por tantos como um grande economista, de que o barril de petróleo é comprado em dólares, e estando estes a desvalorizar dia-após-dia em relação ao euro, isso não explica a 20ª subida dos combustíveis em cinco meses, que não deve tardar muito. É este homem que elegeram para nos representar lá fora, ou para fazer-não-sei-bem-o-quê, para além das asneiras que não pára de dizer, das visitas diplomáticas a locais onde gozam connosco e com os nossos impostos que acabam por comer (o João Jardim e a Madeira), e ainda das grandes conclusões lógicas que tira sem apontar o caminho para uma possível solução. E supostamente é com estas explicações que nos devemos resignar.
Os partidos da oposição estão mais preocupados com os cigarros fumados por Sócrates num avião da TAP, e outros há que nem sequer querem discutir. Estranho? Não. Não há uma oposição digna de assim ser chamada, e por isso, apenas nos resta esperar alguma coisa do governo. Ou da Divina Previdência. Se é que ela já não está cansada dos nossos lamúrios...
Mas não me querendo desviar do assunto do post. A liberalização do preço dos combustíveis ocorreu a 2 de Janeiro de 2004, ano do Europeu de Futebol no nosso país, e no governo comandado por Durão Barroso. Já agora, podiam pedir-lhe responsabilidades ou uma simples opinião sobre este grande futuro que ele fez questão de nos construir ou querem dar-lhe mais alguma medalha? É que ele já recebeu tantas, e o mais estranho, todas por mérito, que mais uma ou menos uma não ia ser muito diferente!
P.S.: Cheira-me que os aumentos vão aumentar (ainda mais!!) fortemente na altura do Euro, por isso preparem as carteiras. E arranjem uns sofás confortáveis para ver os jogos... em casa!
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