No meio de trabalhos e de prazos dificilmente cumpridos fico insuportável. Quem me conhece sabe que tem duas hipóteses, ou me dá muita atenção ou o melhor é não falar comigo. O sorriso dá origem a um olhar rabujento e a voz torna-se dura. Digo o que não quero e ouço o que os ouvidos teimam em não entender. Egoísta como poucas vezes, julgo que mais ninguém anda preocupado, angustiado e sofrido com alguma coisa. Esperneio, grito e clamo por atenção e sinto-me magoada por ninguém entender que é nestes momentos que mais preciso de carinho. Autêntica adolescente a julgar que o mundo inteiro está contra ela.
O orgulho, depois desse tempo e quando quase todos nos voltaram as costas, fartos de tanta rabujice, persiste porque sentimo-nos confiantes e seguros mas nunca quando alguma coisa importante fica em jogo. Aí não pode haver orgulho. Ele deve cair por terra e dar origem a outros sentimentos mais humanos. Respirar fundo e entender o que a realidade nos ofusca é uma solução. E a melhor.
Porque há coisas que nos merecem sempre um sorriso, e por mais que queiramos tentar viver sem elas, tudo ficaria azedo e demasiado escuro. E a vida deixaria de ter tanto sentido. Eu não saberia dar o passo seguinte. Porque há coisas demasiado importantes, como os amigos, aqueles verdadeiros, pelo menos no nosso coração. Aqueles que não queremos que fujam, aqueles de quem sentimos saudades. São eles que dão cor a tudo o que nos rodeia, mesmo quando a realidade está ofuscada pela incerteza. Eles valem o sorriso sincero e uma voz suave e dócil...! E eu não tenho muitos, mas os que tenho valem bem a pena!!
P.S.: Hoje fui a um café com sala de fumadores e sala de não fumadores. E a segunda estava vazia, ao passo que a primeira apenas tinha meia dúzia de mesas livres! Afinal nem tudo é tão mau quanto parece...! Como será que a vocalista dos Portishead vai actuar no Coliseu? Conseguirá não acender um cigarro? Alguém devia informá-la da nova lei portuguesa não vá a rapariga ser presa antes de entoar a primeira palavra do concerto...digo eu!
O orgulho, depois desse tempo e quando quase todos nos voltaram as costas, fartos de tanta rabujice, persiste porque sentimo-nos confiantes e seguros mas nunca quando alguma coisa importante fica em jogo. Aí não pode haver orgulho. Ele deve cair por terra e dar origem a outros sentimentos mais humanos. Respirar fundo e entender o que a realidade nos ofusca é uma solução. E a melhor.
Porque há coisas que nos merecem sempre um sorriso, e por mais que queiramos tentar viver sem elas, tudo ficaria azedo e demasiado escuro. E a vida deixaria de ter tanto sentido. Eu não saberia dar o passo seguinte. Porque há coisas demasiado importantes, como os amigos, aqueles verdadeiros, pelo menos no nosso coração. Aqueles que não queremos que fujam, aqueles de quem sentimos saudades. São eles que dão cor a tudo o que nos rodeia, mesmo quando a realidade está ofuscada pela incerteza. Eles valem o sorriso sincero e uma voz suave e dócil...! E eu não tenho muitos, mas os que tenho valem bem a pena!!
P.S.: Hoje fui a um café com sala de fumadores e sala de não fumadores. E a segunda estava vazia, ao passo que a primeira apenas tinha meia dúzia de mesas livres! Afinal nem tudo é tão mau quanto parece...! Como será que a vocalista dos Portishead vai actuar no Coliseu? Conseguirá não acender um cigarro? Alguém devia informá-la da nova lei portuguesa não vá a rapariga ser presa antes de entoar a primeira palavra do concerto...digo eu!
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