Admito que tenho andado um pouco afastada de algumas notícias que não surgem logo quando ligo a televisão mas parece-me estranho ainda não ter ouvido nenhum comentário sobre isto:
“Ganham mais sentido os números divulgados pela Associated Press, que denunciam a cruel realidade de muitos dos heróis de guerra esquecidos e excluídos. Segundo um estudo recente, dos 744 mil sem-abrigos recenseados numa noite, 194 eram ex-soldados. A par disso, um gabinete oficial para os assuntos dos veteranos de guerra já identificou 1500 sem-abrigos que participaram nas guerras do Iraque e do Afeganistão. Potenciais desempregados e sem perspectivas de vida, os muitos veteranos de guerra da maior potência militar, que são onze por cento da população norte-americana e representam 25% do total dos sem-abrigos, dos quais 45% sofrem de doenças mentais, enquanto mais de 75% têm problemas de “abuso de substancias psicotrópicas”.
É assim que se vive no país mais poderoso do mundo. Para além de invadirem países sem justificações plausíveis, indo contra todos os direitos internacionais, ainda prejudicam os seus próprios soldados. Vindos da guerra, provavelmente sem qualquer tipo de apoio psicológico, acabam na rua da amargura. Se têm uma família consistente que os saiba ajudar nos piores momentos, safam-se ou talvez, apenas sobrevivam! Mas quem não tem... acaba na rua como estes milhares!
E responsabilidades? Não as há?
“Ganham mais sentido os números divulgados pela Associated Press, que denunciam a cruel realidade de muitos dos heróis de guerra esquecidos e excluídos. Segundo um estudo recente, dos 744 mil sem-abrigos recenseados numa noite, 194 eram ex-soldados. A par disso, um gabinete oficial para os assuntos dos veteranos de guerra já identificou 1500 sem-abrigos que participaram nas guerras do Iraque e do Afeganistão. Potenciais desempregados e sem perspectivas de vida, os muitos veteranos de guerra da maior potência militar, que são onze por cento da população norte-americana e representam 25% do total dos sem-abrigos, dos quais 45% sofrem de doenças mentais, enquanto mais de 75% têm problemas de “abuso de substancias psicotrópicas”.
É assim que se vive no país mais poderoso do mundo. Para além de invadirem países sem justificações plausíveis, indo contra todos os direitos internacionais, ainda prejudicam os seus próprios soldados. Vindos da guerra, provavelmente sem qualquer tipo de apoio psicológico, acabam na rua da amargura. Se têm uma família consistente que os saiba ajudar nos piores momentos, safam-se ou talvez, apenas sobrevivam! Mas quem não tem... acaba na rua como estes milhares!
E responsabilidades? Não as há?
Na minha opinião alguém devia ser responsabilizado, tanto pelos mortos causados nos países que invadiram sem justificações (parece que agora até já admitem o que muitos já sabiam aquando da invasão: não há armas de destruição maciça no Iraque. Que surpresa...!). Não será razão para haver um julgamentozeco? Pelas mortes e pelas vidas destruídas?...
Raio de mundo este que apenas vai atrás daquilo que os “grandes” dizem. Se o Milosovic é julgado, todos aplaudem (eu incluída, não me interpretem mal), mas em casos destes, de mentiras públicas, invasões ilegais e mortes desnecessárias, todos se calam e prosseguem com a sua vidinha de todos os dias. Bom esquecer, ou tentar, o que se passa à nossa volta!
Por mim estou indignada, tanto, que escrevi duma assentada este texto, sem pensar ou meditar mas apenas apalermar. Tanto que a revolta que sinto, aumenta a cada dia que passa, a cada folha de jornal que leio, a cada conversa ouvida no comboio ou na rua. Já chega de estupidez, não acham?
Raio de mundo este que apenas vai atrás daquilo que os “grandes” dizem. Se o Milosovic é julgado, todos aplaudem (eu incluída, não me interpretem mal), mas em casos destes, de mentiras públicas, invasões ilegais e mortes desnecessárias, todos se calam e prosseguem com a sua vidinha de todos os dias. Bom esquecer, ou tentar, o que se passa à nossa volta!
Por mim estou indignada, tanto, que escrevi duma assentada este texto, sem pensar ou meditar mas apenas apalermar. Tanto que a revolta que sinto, aumenta a cada dia que passa, a cada folha de jornal que leio, a cada conversa ouvida no comboio ou na rua. Já chega de estupidez, não acham?
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