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Verão politicamente quente

O resultado das eleições para a Câmara Municipal de Lisboa provocaram um verdadeiro reboliço na política portuguesa. Avizinham-se dias escaldantes, ataques verbais e bastantes mudanças ou pelo menos assim esperamos que suceda!

O PSD está em completa ebulição. Todos os dias aparecem novos candidatos à liderança do partido. Uns falam em Marques Mendes (completamente desgastado na minha opinião), Rui Rio (pelos vistos não aceitou o "convite"), Manuela Ferreira Leite (não sei se a memória dos portugueses já estará totalmente desfeita para não se lembrarem do que ela fez...), José Pedro Aguiar Branco (uma possibilidade mas não creio que me convença!) e Filipe Menezes (talvez o melhor...). Mas parece-me que a comunicação social e os analistas políticos, se estão a esquecer de alguém...! Alguém que saiu da política completamente derrotado mas que, nem isso, o fez baixar os braços e deixar de fazer propaganda política e aparecer nos meios de comunicação social...

Pedro Santana Lopes!! Porque é que ainda ninguém falou dele? Ou sou eu que ando demasiado distraída?

E sinceramente, já desfeita de esperanças ou crenças num futuro melhor, nós, portugueses, merecemos um presidente como ele. Totalmente idiota e totalmente mentiroso e totalmente fútil e sem visões de futuro. Porquê? Porque é a nossa cara! Ou não existissem cada vez mais pessoas a viver mal, a ir para a cama com o estômago vazio mas a terem em cima da mesinha de cabeceira, dois e três telemóveis! E quem sabe, um carro topo de gama à porta da barraca a que chamam casa! Exagero?! Não me parece... olhem bem à vossa volta e depois provem-me que é mentira!

CDS-PP
Paulo Portas com métodos estranhos conseguiu chegar à liderança do partido depois de o ter abandonado no momento em que ele mais precisava. É um líder que não assume os péssimos resultados nas eleições da capital e nem sequer a sua responsabilidade nisso. Líder que não explica o que se passou no caso Portugália e com os sobreiros "abatidos"! E ninguém lhe pede explicações... nem ninguém quer saber. O triste é chegamos a achar normal uma atitude deste género, sobretudo vinda de um político!


PS
Também o partido no poder sofreu uma derrota. António Costa era, sem dúvida alguma, o líder mais forte. Não pelo partido que o sustentava e sustenta, mas pelo bom nome que ainda não conseguiu destruir! Mesmo vencendo não conseguiu a maioria como tanto pediu aos seus eleitores e a contrabalançar com esses parcos votos esteve a abstenção... demasiado elevada! Os números elevados da abstenção cairam em cheio no coração dos vencedores... porque talvez seja um sinal de que algo vai mal! E desta vez não puderam justificar a ausência nas urnas da maioria dos eleitores por um sol, que não raiava nesse dia.

Independentes
Aqui incluo a Helena Roseta e o Carmona Rodrigues: os reais e verdadeiros vencedores destas eleições. Não tinham qualquer partido a financiar e sustentar as suas campanhas mas mesmo assim conseguiram um número total de votos incrível. Os meus aplausos para os dois, sobretudo para Helena Roseta por ser mais do que noviça nestas andanças!

Hoje li uma frase, numa qualquer parede, que não me sai da cabeça. Não sei se estas são as palavras exactas mas a mensagem é a mesma:

Não há revolução porque não há revolucionários mas razões nao nos faltam!

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