A curda de 17 anos, Doaa Aswad Dekhil, foi barbaramente apedrejada até à morte por pessoas da sua família. A razão é banal para nós mas justificável para eles: o amor por um jovem muçulmano tinha-a levado a converter-se à sua religião, o Islão.
A agonia do apedrejamento durou trinta minutos, os quais ficaram marcados na memória de um telemóvel de um habitante da cidade do Iraque. As imagens estiveram no Youtube durante 20 minutos, tendo depois sido retiradas por serem consideradas demasiado agressivas. Contudo, com uma simples pesquisa no google encontramos o vídeo deplorável da morte desta jovem curda, e ainda outros apedrejamentos, sobretudo em páginas de recrutamento de Maomé.
De acordo com o El País, o caso remonta ao dia 7 de Abril, quando Doaa foi vítima da ira de oito a nove homens que a apedrejaram, quando regressava a casa. Uma multidão de duas mil pessoas figuraram como o público do acto bárbaro.
Há muitas práticas não aceites por nós mas justificáveis por se tratar da cultura e hábitos de determinados povos. Mas esta, e muitas outras, por irem contra os direitos humanos é totalmente recusada e reprimida e deviamo-nos insurgir, verdadeiramente!, contra estes actos bárbaros e humilhantes no século XXI! A bem dos homens e mulheres que são vítimas deste tipo de injustiças... e falando de injustiças no Iraque, deveríamos também falar dos cerca de cem mortos diários, na sua maioria civis, vítimas inocentes de uma guerra que não pediram! Continuo à espera de ouvir a voz de todos os apoiantes da invasão do Iraque... como se este desfecho não fosse previsível!... Sintam-se responsáveis por ele... no mais profundo da consciência!
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