- A queniana Wangari Maathai, Prémio Nobel da paz em 2004 fez este ano um apelo ao mundo: plantar mil milhões de árvores em 2007 para combater as alterações climáticas. Isto porque com a plantação de árvores contrapôem-se os efeitos nocivos das emissões de dióxido de carbono na atmosfera, porque as árvores tem como missão a absorção deste gás. O CO2 influi na temperatura terrestre e sem ele a Terra seria um bloco de gelo, mas em excesso impede a saída de calor da atmosfera, provocando o aquecimento do planeta, ou seja, o efeito estufa. Maathai já tinha criado em 1997 o Movimento Cinturão Verde, que se encarregou de plantar 30 milhões de árvores com o objectivo de terminar com a desertificação em África.
- As crias dos leões do jardim zoológico da capital da Etiópia, Adis-Abeba, estão a ser mortas por não haver dinheiro para as sustentar. Os ecologistas protestaram e tentam solucionar o problema com duas hipóteses: ou constroem mais áreas selvagens para os leões para todos poderem subsistir ou alargam o jardim zoológico. Actualmente vivem oito casais de leões etíopes no zoo e três crias. O custo da comida para as crias ronda os 3100 euros mensais.
- Um filme pode alertar o mundo para os problemas ambientais (e todos nós já vimos uns deste género) mas a indústria indústria de cinema e televisão é considerada como os maiores poluidores dos Estados Unidos da América. Um estudo sobre Hollywood, o distrito da cidade de Los Angeles na Califórnia, onde se concentram mais indústrias deste género, revelou que estas emitem 140 mil toneladas de azono e partículas poluentes anualmente. Esta poluição é gerada pelos motores a combustão e eléctricos dos camiões, dos geradores de electricidade, dos aparelhos que produzem efeitos especiais, da demolição de cenários com o uso de dinamite, entre outros.
Muito se tem falado das pessoas que saem (ou fogem) do Líbano, mas pouco se fala dos que vão para lá trabalhar. Porque alguém tem de estar no terreno, para contar aos ausentes, o que se passa. Profissionais, uns mais que outros, mas todos louvados pela coragem e sangue-frio que é necessário num cenário de guerra. Julgo que é o limite da carreira de qualquer jornalista, fotógrafo, cameramen.. não há nada mais dificil! Se se conseguir transpor este obstáculo, é possível fazer tudo! Em Setembro de 2000, na Convenção da RTNDA, Christiane Amanpour fez uma brilhante e emotiva defesa do jornalismo. Desse discurso retiro estes parágrafos, para que alguém os entenda, se souber entendê-los: «Disse uma vez a um entrevistador que nunca casaria. E que nunca teria filhos. Quando se tem um filho, disse, temos, pelo menos, a responsabilidade de ficarmos vivos. Isso foi há sete anos. Entretanto, estive casada dois anos e tenho um filho com cinco meses. Mas uma coisa estranha aconteceu, uma coisa que eu
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