A Cabra inquiriu o que estão a fazer os últimos dez presidentes da direcção-geral da Associação Académica de Coimbra, a maior do país!
1995-1996 : Zita Henriques de Engenharia Química
Profissão actual: vereadora da cultura, educação e acção social na Câmara Municipal de Penacova
1997-1998: António Silva de Economia
Administrador da TBZ (Estádio Cidade de Coimbra)
1999: Hugo Capote de Medicina
Médico em Portalegre (É O MEU ÍDOLO... apenas por estar a exercer a profissão para a qual se formou... ainda para mais em Portalegre!!! É de louvar neste cenário)
2000-2001: Humberto Martins de Farmácia
Secretário-geral da Ordem dos Farmacêuticos
2002-2003: Victor Hugo Salgado aka Dodot de Direito
Assessor do Ministério do Trabalho e Segurança Social
(E segundo fontes não confirmadas, foi-me dito que foi ele quem organizou a Queima das Fitas o ano passado, ou seja, quem contratou as bandas... lembram-se do desfalque?!)
2004: Miguel Duarte de Economia
Consultor da multinacional francesa Capgemini (mEiO íDoLo)
2005-2006: Fernando Gonçalves aka Guterres de Direito
Finalista no curso e no mandato!
Concluo que vale bem a pena o "sacrifício", e que isto também é uma boa contribuição para o sub-desenvolvimento que caracteriza o nosso país desde há muitos anos!! Os jovens têm sempre grandes sonhos, muita força e preserverança para mudar o mundo, para mudar aquilo que não funciona bem... como a política! Neste caso, ou já não são jovens ou nunca o foram...! Pena que os outros "jovens" continuem a andar nas manifestações ou nas greves às aulas, sem saber o que verdadeiramente move os seus líderes. Ou não sabem por distracção, ou por não se importarem com estes "pormenores" que o jornal universitário de Coimbra muito bem publicou para que todos saibam! Quantos pensam que estão a ser "jovens em acção" com toda a sua coragem, força e irreverência, mas afinal apenas estão a ser joguetes na mão de manobradores com a lição bem estudada.
Muitos jovens querem ir embora de Portugal por estarem fartos deste tipo de "jogadas" que apenas favorece os já favorecidos. A maioria de nós tem medo do futuro que parece sempre indefinido, estremece ao ler e ouvir que os postos de trabalho para a formação que desejámos são cada vez menos, que as dificuldades vão ser conhecidas e o esforço terá obrigatoriamente de ser feito, doa a quem doer.
Quantos de nós vamos estar daqui a seis meses a fazer aquilo que gostamos?
Já para não falar da remuneração... que para mim é o menos importante, como costumo dizer: "desde que dê para o arroz"!
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