O semanário Expresso publica hoje uma reportagem de Miguel Coutinho sobre a Invicta TV, mas para que isso fosse possível, muito se passou.
O jornalista apresentou uma queixa na PSP do Porto, de rapto por Vítor Fernandes, administrador de uma empresa que fornece conteúdos para a televisão da Invicta, por este o ter forçado a permanecer numa sala durante 20 minutos, até à chegada da Polícia.
Vítor Fernandes chamou a Polícia por acusar Miguel de se ter feito passar por seu advogado para obter"informação ilícita e acesso a fontes de informação." Foram queixas apresentadas na quarta-feira à PSP e na Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC). O jornalista nega esta acusação.
Mas a Invicta TV está metida num imbróglio ainda maior. A ERC acusa-a de estar a operar sem a licença de televisão exigida por lei. O que está em causa é saber sob que jurisdição está a empresa dona do canal, a Finanzza Investments. Vítor Fernandes, o seu administrador justifica que a Invicta Tv está isenta de requerer licença para operar em Portugal porque a sede da Finanzza fica nos EUA. Mas a ERC tem dúvidas sobre este facto, até porque considera que a acção da televisão não está totalmente deslocalizada do território nacional ou de qualquer outro estado da União Europeia.
Vítor Fernandes tem outro processo por falta de pagamento de três meses de salários a ex-funcionários.
Talvez isso não tenha ficado explicito de forma clara, mas Vítor Fernandes é simultâneamente administrador da Invicta TV, da Finanzza Investments e do Grupo Norte Rádio e Televisão.
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