As emissões de gases com efeito de estufa estão a aumentar no planeta, apesar dos esforços requeridos no Protocolo de Quioto para reduzir e parar o aquecimento global, segundo constata um relatório da ONU. As emissões de dióxido de carbono e outros gases que provocam calor diminuiram nos anos 90 depois do colapso do bloco soviético e do encerramento de fábricas poluentes no leste da Europa. Mas entre 2000 e 2004 as emissões aumentaram 2,4% vindas de 41 países industrializados. O que significa que a diminuição dos gases com efeito de estufa está dependente das políticas ambientais destes países, dos quais os Estados Unidos é o maior poluidor.
Destes 41 países, 35 comprometeram-se a diminuir os níveis de emissao dos anos 90 em 5% até 2012. Os Estados Unidos rejeitaram este compromisso apesar de serem o principal poluidor mundial, com dois quintos dos gases com efeito de estufa em todo o planeta! Portugal, segundo um relatório da Comissão Europeia, é um dos sete estados-membros que poderá não conseguir cumprir as metas de Quioto, mesmo com medidas suplementares. Para além de Portugal, também a Espanha, França, Bélgica e Dinamarca não esperam atingir os objectivos de Quioto.
Destes 41 países, 35 comprometeram-se a diminuir os níveis de emissao dos anos 90 em 5% até 2012. Os Estados Unidos rejeitaram este compromisso apesar de serem o principal poluidor mundial, com dois quintos dos gases com efeito de estufa em todo o planeta! Portugal, segundo um relatório da Comissão Europeia, é um dos sete estados-membros que poderá não conseguir cumprir as metas de Quioto, mesmo com medidas suplementares. Para além de Portugal, também a Espanha, França, Bélgica e Dinamarca não esperam atingir os objectivos de Quioto.
Caso não sejam tomadas medidas radicais nos próximos dez anos, o aquecimento global, resultante desta não diminuição da poluição, pode custar 5,5 biliões de euros à economia global, um custo comparável ao das duas guerras mundiais. Como consequência deste aquecimento global, irá aumentar a falta de água, o risco de inundações, ondas de calor e fogos florestais.
O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, depois de ouvir estas notícias alarmantes, apelou à acção imediata e mundial para combater estas alterações, alertando para as consequências irreversíveis que irá provocar. E sublinhou que este tipo de decisões devem ser tomadas a nível mundial, até porque só assim terão um efeito positivo e eficaz. "Não há dúvida de que as consequências para o nosso planeta serão literalmente desastrosas num futuro próximo. Não há nada tão grave, nem tão urgente, nem que exija mais decisões", advertiu Blair.
Aconselho vivamente a leitura desta notícia no Público online! É um cenário demasiado preocupante aquele que está a surgir, e o mais alarmante são as atitudes de passividade colossal dos líderes mundiais que mais culpa têm neste caso. O lema mundial não parece ser vamos viver, mas sim, vamos matar o planeta para consequentemente também nós morrermos!Oh yeah!
O salvador Al Gore
O Governo britânico anunciou que escolheu o ex-vice-presidente norte-americano, Al Gore, como conselheiro da luta contra as mudanças climatéricas, que Londres pretende liderar a nível mundial. Gore foi vice-presidente na administração de Bill Clinton e foi o candidato democrata nas eleições para 2000, tendo perdido para George W. Bush, no meio de uma controvérsia devido ao número de votos. Converteu-se recentemente no salvador do ambiente e no líder no combate às alterações climatéricas e aquecimento global e lançou este ano o filme sobre este tema, denominado de "Uma Verdade Inconveniente".
O governo britânico pretende com esta escolha vnecer este problema e ganhar aliados num país que se recusa a cumprir as metas do Protocolo de Quioto, sendo no entanto, o principal país a produzir gases com efeito de estufa.
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