Como ainda estou demaisado chocada para falar do assunto.. aqui fica a notícia, que me levou bastantes minutos a redigir!
Final de pesadelo para os “pretos”
A principal competição do rugby nacional chegou ao fim, com um desfecho amargo para a equipa de Coimbra. Agora resta construir uma equipa nova, que faça um campeonato da Iª Divisão sem falhas, possibilitando assim o regresso à Divisão de Honra já no próximo ano.
Após ter perdido com o CDUP na 1ª fase de apuramento, a Académica necessitava de vencer o quinze do Técnico para garantir a manutenção na Divisão de Honra. Neste derradeiro jogo, a Académica controlou totalmente a partida, mas um ensaio nos minutos de desconto tornou o sonho da manutenção, já quase garantido, num verdadeiro pesadelo.
O quinze orientado por João Luís dominou o jogo, sem falhas, e sempre com muita persistência no ataque ao campo adversário. Os lançamentos foram todos garantidos pelos avançados, Vasco Couceiro, Cláudio Lima e ainda alguns por Hugo Gomes. As formações ordenadas (melées) eram totalmente controladas pelos “estudantes” de Coimbra, tendo garantido e obtido a posse da bola em todas elas. Com este panorama de jogo, a equipa estava confiante e a única pontuação da 1ª parte foi para a equipa da Académica, com João Ataíde a converter um pontapé de penalidade aos 33 minutos. Assim, o intervalo chegou com a Académica na frente do marcador por 3 pontos.
Na 2ª parte o jogo tornou-se mais dinâmico em termos de pontuação, tanto de um lado como do outro. Aos quatro minutos o Técnico marca o primeiro ensaio da partida, seguido da conversão do pontapé de transformação após ensaio. Mas a superioridade dos “pretos” em campo era nítida e por isso surgiu de forma natural o primeiro ensaio para a equipa da cidade do Mondego, marcado por Rui Cordeiro, jogador da Selecção Nacional, e convertido o pontapé de transformação por João Ataíde. A Académica voltava a garantir a manutenção com o resultado em 10-07. A vantagem voltou a aumentar dez minutos mais tarde com uma nova conversão do pontapé de penalidade, que João Ataíde tornou a não falhar. A vencer por 13-07, já poucos acreditavam numa reviravolta no resultado, mas infelizmente para os “pretos” isso aconteceu, já no período de desconto, aos 42 minutos, quando o Técnico marcou o seu segundo ensaio, seguido da conversão do pontapé de transformação, e revertendo a vantagem para os estudantes de Lisboa. A diferença de um ponto era amarga para o quinze academista mas saborosa para os estudantes do Técnico. Antes do árbitro apitar para o final da partida, voltaram a marcar, desta vez um pontapé de penalidade, terminando o jogo com o resultado pesaroso para a Académica de 17-13.
A Divisão de Honra fica assim constituída para o próximo ano pelas seguintes equipas, por ordem de classificação desta época desportiva: Direito, Belenenses, Agronomia, Benfica, CDUP, CDUL e Técnico. Todas as equipas são de Lisboa à excepção do CDUP. O Direito venceu o Campeonato Nacional da Divisão de Honra, pela quintz vez na sua história desportiva. O Cascais ao vencer o CRAV por 14-22, é o campeão nacional da Iª Divisão, e consequentemente irá regressar à Divisão de Honra, depois de um ano no escalão inferior.
A Académica, agora na Iª Divisão irá encontrar na próxima época as seguintes equipas: UTAD, Vilamoura, CRAV, Lousã, Évora.
Comentários
não é ao contrário?
A Federação Portuguesa de Rugby mudou o nome às divisões esta época! Assim sendo, a antiga Iª Divisao é agora chamada de Divisao de Honra e a IIª Divisão é chamada de Iª Divisão...
É um bocado estúpido... mas enfim.. opção deles!
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