Começou o concerto de uma forma irreverente, a tocar um instrumento, e vestido como se estivesse preparado para entrar numa igreja. Na primeira música surgiu o “monstro de placo” que Mike Platton encarna: segurou o microfone com os dentes, gritou, berrou, atirou guitarras. Só me perguntava: o que pode vir a seguir?? Isto não foi um concerto, foi um espectáculo memorável!!! E o crowd surfing? Como é que um homem daquela idade faz aquilo? E quase fica sem um sapato, e chama besta ou bestiais, num português abrasileirado, ao publico e sorri! E chama nomes ao Ronaldo, com milhares de portugueses a aplaudir. Isto é que é um senhor sem papas na língua. Um homem do rock, do punk, do palco. Mas quem se ia lembrar de cantar uma música da banda, escrita originalmente em inglês, em português? È inacreditável! Nunca acabem, Faith no More, por favor. Continuem a viciar-nos em vocês, e nas vossas músicas, estilo eclético, de show e amor ao público e à música, de camisas suadas e muita energia ainda
Uma menina crescida. Uma mãe. Uma sonhadora. Uma analista disto e daquilo. E os devaneios de todas elas!